Telepaís
A Rede Globo leva ao
ar há bastante tempo o Telecurso 2000, desde quando o 2000 aí, significando o
ano 2000, era um apelo de futuro. É um curso supletivo geral, cada vez melhor,
com técnicas bastante avançadas para o Brasil de antanho, deixando a desejar
agoraqui, como indiquei no Livro 9, Programando um Novo Vestibular, que
serve também para esse gênero de curso de TV.
Aqui a proposta
seria de um TELECURSO DE NAÇÃO, isto é, abordando um dos ambientes (mundo, NAÇÃO,
estado, município/cidade) nas suas frações, quer dizer, totalidade, estados,
M/C, e dentro delas as pessoas (empresas, grupos, famílias e indivíduos), porém
especialmente a nação, no caso a brasileira, o método sendo posteriormente
exportado.
Trata-se mesmo de
FORMAR AS PESSOAS EM NACIONALIDADE. Isso nunca foi feito, na pressuposição de
que todos sabemos o que seja ela, por ouvirmos insistentemente dela quase tudo
– mas de forma desordenada, não-coerente. Sabemos tanto naturalmente de nação
quanto sabemos naturalmente de sexo. Ainda que instintivo o sexo inicial,
juntar-se para a reprodução, há muito que foi desenvolvido como conhecimento
empírico e depois, contemporaneamente, como investigação mais profunda. Do
mesmo modo a nação. Há a NAÇÃO PRÁTICA, essa que vivenciamos quase todos e
quase cada um, e a NAÇÃO TEÓRICA, que é muito mais avançada, devendo vir à tona
como exposição didática, com uma pedagogia própria. Esta última nação é
amplamente desconhecida, até porque não foi efetivamente elaborada para
transmissão dos conhecimentos (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) gerais e dos saberes
específicos das 6,5 mil profissões.
Evidentemente
qualquer grande rede de TV, pegando tal programa, pode fazer um arraso. A Rede
Globo, que é a maior delas e a única que é verdadeiramente profissional e
avançada, pode fazer ainda melhor.
Vitória, quinta-feira, 06 de
fevereiro de 2003.
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