Os Níveis do Universo
Fiz as contas para
cima até os limites do universo (com a Constante de Hubble, Edwin Powell,
americano, 1889 a 1953, 64 anos entre datas, astrônomo galático, deu nome ao
telescópio), de 15 bilhões de anos-luz, e há 26 ordens de grandeza (de base
10). Para baixo, até a Propriedade Métrica da Matéria, de Stephen Hawking
(inglês, 1942, vivo nesta data, físico matemático), que redenominei
campartícula fundamental, há 35 ordens, somando 61 delas.
Calculei que se todo
o espaçotempo fosse comprimido teríamos uma pequena esfera de 10-9 m
de diâmetro (com grande densidade, mas não infinita). Se colocarmos o zero na
maior distância teremos 61 degraus para baixo, o último ficando em -60, o
primeiro estando em 1 = 100, o diâmetro da bolha universal.
Incomoda-me
extraordinariamente que os físicos mostrem a geometria einsteiniana do
espaçotempo como um dobramento no plano (para onde iria a materenergia que
“foge”?). Pelo contrário, o que acontece é que vai ficando cada vez mais
comprimido, na direção-sentido de 10-61, contando de zero. Para um
planeta a densidade é X, para uma estrela como o Sol, X-m, para uma
estrela de nêutrons X-m.p, para um buraco negro X-m.p.q,
decrescendo na escala. Digamos que um planeta fique no degrau -40 de
compressão, uma estrela de nêutrons no degrau -28, um buraco negro no degrau
-15 (tudo deve ser calculado). Teríamos a seguir uma escala dos BN, tipo BN1,
BN2, BN3 ..., BNn, significando buracos com cada vez mais materenergia e maior
compactação. A maior densidade ficaria em -61, como ficou dito, se fosse
possível compactar tudo no campartícula fundamental, mas, como vimos, não é.
Entrementes, entre 10-9 e 10-35 m vai muita distância,
tanto quanto 26 ordens de grandeza, a mesma distância até os confins do
universo. Quer dizer que desde o campartícula para cima até um bilionésimo de
metro vai tanta distância quanto de nós (em torno de um metro) até os limites
deste universo. É um tremendo espaçotempo de configuração, pode-se construir
muita coisa.
Isso também nos permite
raciocinar que qualquer um que pretendesse atravessar um buraco negro bateria
de frente com uma parede de enorme densidade, sem falar nos efeitos de maré,
tão comentados. Um BN é incomparavelmente mais denso que o Sol. Se uma estrela
de nêutrons tem densidade de muitas toneladas por milímetro cúbico, um BN deve
tê-la de milhões de toneladas, veja os cálculos. Não é possível atravessar esse
paredão, como sugeriram os físicos, na tentativa de encontrar uma volta em
torno da impossibilidade de viagens a velocidades maiores que “c”, velocidade
da luz no vácuo. Não é. A solução está em outro lugar, como já mostrei
discursivamente, pois há muito vazio entre 10-9 e 10-35
m, 26 degraus. Como eu disse, seria o caso de despistar o universo, reduzindo
as temperaturas a zero Kelvin.
Devemos repensar o
universo em termos dessa escada de 61 degraus, vendo-o como patamares de
compressões para o Desenho de Mundo. Entrementes, não gosto da base dez, porque
ela é local, terrestre, acidental, presa aos nossos dez dedos, ao passo que
devemos remontar ao DM mesmo, ao plano da Criação, à base dele, que, penso, é a
base quatro, como está posta no modelo. Quantos degraus existiriam nessa base?
Devemos visualizar
os objetos com base nesse DM (4), em lugar de no acidental DM (10), como agora.
Vitória,
segunda-feira, 09 de junho de 2003.
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