domingo, 26 de fevereiro de 2017


Os Níveis do Universo

 

                            Fiz as contas para cima até os limites do universo (com a Constante de Hubble, Edwin Powell, americano, 1889 a 1953, 64 anos entre datas, astrônomo galático, deu nome ao telescópio), de 15 bilhões de anos-luz, e há 26 ordens de grandeza (de base 10). Para baixo, até a Propriedade Métrica da Matéria, de Stephen Hawking (inglês, 1942, vivo nesta data, físico matemático), que redenominei campartícula fundamental, há 35 ordens, somando 61 delas.

                            Calculei que se todo o espaçotempo fosse comprimido teríamos uma pequena esfera de 10-9 m de diâmetro (com grande densidade, mas não infinita). Se colocarmos o zero na maior distância teremos 61 degraus para baixo, o último ficando em -60, o primeiro estando em 1 = 100, o diâmetro da bolha universal.

                            Incomoda-me extraordinariamente que os físicos mostrem a geometria einsteiniana do espaçotempo como um dobramento no plano (para onde iria a materenergia que “foge”?). Pelo contrário, o que acontece é que vai ficando cada vez mais comprimido, na direção-sentido de 10-61, contando de zero. Para um planeta a densidade é X, para uma estrela como o Sol, X-m, para uma estrela de nêutrons X-m.p, para um buraco negro X-m.p.q, decrescendo na escala. Digamos que um planeta fique no degrau -40 de compressão, uma estrela de nêutrons no degrau -28, um buraco negro no degrau -15 (tudo deve ser calculado). Teríamos a seguir uma escala dos BN, tipo BN1, BN2, BN3 ..., BNn, significando buracos com cada vez mais materenergia e maior compactação. A maior densidade ficaria em -61, como ficou dito, se fosse possível compactar tudo no campartícula fundamental, mas, como vimos, não é. Entrementes, entre 10-9 e 10-35 m vai muita distância, tanto quanto 26 ordens de grandeza, a mesma distância até os confins do universo. Quer dizer que desde o campartícula para cima até um bilionésimo de metro vai tanta distância quanto de nós (em torno de um metro) até os limites deste universo. É um tremendo espaçotempo de configuração, pode-se construir muita coisa.

                            Isso também nos permite raciocinar que qualquer um que pretendesse atravessar um buraco negro bateria de frente com uma parede de enorme densidade, sem falar nos efeitos de maré, tão comentados. Um BN é incomparavelmente mais denso que o Sol. Se uma estrela de nêutrons tem densidade de muitas toneladas por milímetro cúbico, um BN deve tê-la de milhões de toneladas, veja os cálculos. Não é possível atravessar esse paredão, como sugeriram os físicos, na tentativa de encontrar uma volta em torno da impossibilidade de viagens a velocidades maiores que “c”, velocidade da luz no vácuo. Não é. A solução está em outro lugar, como já mostrei discursivamente, pois há muito vazio entre 10-9 e 10-35 m, 26 degraus. Como eu disse, seria o caso de despistar o universo, reduzindo as temperaturas a zero Kelvin.

                            Devemos repensar o universo em termos dessa escada de 61 degraus, vendo-o como patamares de compressões para o Desenho de Mundo. Entrementes, não gosto da base dez, porque ela é local, terrestre, acidental, presa aos nossos dez dedos, ao passo que devemos remontar ao DM mesmo, ao plano da Criação, à base dele, que, penso, é a base quatro, como está posta no modelo. Quantos degraus existiriam nessa base?

                            Devemos visualizar os objetos com base nesse DM (4), em lugar de no acidental DM (10), como agora.
                            Vitória, segunda-feira, 09 de junho de 2003.

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