Malícia
Desde os spyware, ou
como se chamem, programas que entram para espionar e remeter dados dos nossos
computadores aos solicitantes remotos, a tremendas cagadas universais, fácil é
fazer, difícil é limpar a reputação, inclusive de dívidas, o que também deixei
acontecer para posteriormente servir de lição.
O que tenho visto de
malícia no mundo-Terra é completamente indizível, mas creio que o Brasil é
campeão, logo o país que teve mais dádivas e mais foi amado por Deus, digamos
assim. Torturas indizíveis, gente que nos fere de propósito e pensadamente,
ofensas, ocultamentos, traições, desvios, corrupções, todo o lado ruim do
dicionário. Gente que coloca preço a maior, como na padaria que nos deu
crédito, gente que rouba no peso, que, como nos contou um camarada no Bar do
Pezão, tirava uns centímetros em cada vara de ferro, de modo que ao fim de um
tempo acumulava um caminhão inteiro; ou que diminui 50 ou 100 gramas num saco
de café de 50 kg, a ponto de ir fazendo fortuna – este planeta está pejado, envergonhado,
carregado, está pesado da dor dos enganos.
Então, que essa
gente pague por décadas a malícia, A INTENÇÃO DE FAZER MAL quando não tenha
sido provocada abertamente, quando não seja resposta a gesto de malícia ou
descaso pretérito. Há que ter educação, eu acho, é fundamental até em
revolucionários, ou principalmente neles, no ardor das batalhas e das
guerrilhas. A educação é primordial porque diz não só de onde a pessoa vem, mas
principalmente para onde ela irá.
Há sites ou sítios nos
quais a gente entra e que vem empurrando uma porção de outros, que não pedimos.
Fosse eu empresário e tivesse bastante dinheiro colocaria hackeres pagos para
destroçar os computadores dessa gente que não respeita nada, perseguindo-os
onde fossem. Na Rússia são quase todos, nos EUA também e no Brasil são vários,
mas Portugal, por outro lado, é agora um país purificado e santificado, pode-se
confiar, de certo modo, sempre tendo um passo atrás, porque o demônio voa
encima.
É um planeta difícil
de se viver.
Vitória,
terça-feira, 10 de junho de 2003.
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