O
Calor dos Homens
Temos aqueles 421 textos do MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos
Sapiens no DVD 3, Material Sensível,
ao qual se somaram muitas dezenas, visando tratar esse que é um dos temas
centrais do próprio Desenho de Mundo, como o chamei.
Pense numa montanha onde haja na encosta caverna
premiada com todas aquelas necessidades protetoras, defronte o terreirão de
coleta, as cinco memórias das mulheres, a perda precoce dos pelos delas, a
perda do calor (não faria muito sentido esquentar o corpo num lugar fechado, ele
se tornaria tórrido – por outro lado, os velhos, os estimadíssimos garotinhos,
os guerreiros em processo de cura, os anões, os deficientes sofriam
barbaramente).
Com CALOR DOS HOMENS não quero dizer apenas
os pelos persistentes (barba, que as mulheres naturalmente perderam cedo a
partir dos primatas; aqueles dos braços e pernas – as que continuam possuindo
ficam possessas; da barriga e do tronco inteiro, mais ainda; e finalmente
axilas e região púbica, de que a gilete e outros procedimentos foram a evolução
contemporânea; aliás, toda a perda de pelo das mulheres valeria um livro
cultural-civilizado alentado, porque é a marcha de tudo que achamos belo nelas),
mas principalmente aquela fúria ou ira que tenho abordado, a violência
encarnada neste lado do projeto duplo da Natureza na Terra.
Esse partir do zero, da estabilidade pessoal
ou ambiental, coletiva, e chegar a 100 de fúria em poucos instantes, o temido
enfurecimento masculino que é sempre bom evitar e para o qual a Natura inventou
do lado delas o abrandamento da exaltação, o abafamento do terror, o
amortecimento (dentre os quais o chamego, como dizem os nordestinos
preferencialmente) da agitação.
De zero a 100 em segundos, como os melhores
carros, essa possibilidade é anúncio da identidade masculina: qual a razão de o
desenho natural fazer-nos assim tão perigosos? Tão disparatadamente bravo,
violento, imparável, aguerrido, disparatado, confrontador? Do outro lado, já
compreendemos, há o brilhante galanteio feminino não estudado pelos psicólogos
(mais uma falha), as doçuras de fêmea, o controle suficiente que diminui a
fervura psicológica.
Aqui há um foco, um fogo, um ardor
disparatado, uma veemência assoladora, um vigor enfrentador (que os generais
levam às guerras) que a existência fez questão de instalar na racionalidade,
colocando-a contra a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) toda. E
nisso sobrou para a psicologia, desaguando nos maus-tratos caseiros.
Isso, como a benevolência sexual-racional das
mulheres, não foi estudado e muito menos explicitado – no mais do tempo querem
os idiotas suprimir um grande projeto, sem sequer investiga-lo, o que é pior.
Pelos idiotas o mundo seria um milionésimo ou um bilionésimo ou até menos do
que é, sem falar que o mundo super feminilizado de agora, do feminismo (doença
mental da superafirmação da fêmea) das feminazis quer suprimir.
Vitória, sábado, 25 de fevereiro de 2017.
GAVA.
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