sábado, 25 de fevereiro de 2017


O Calor dos Homens

 

Temos aqueles 421 textos do MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens no DVD 3, Material Sensível, ao qual se somaram muitas dezenas, visando tratar esse que é um dos temas centrais do próprio Desenho de Mundo, como o chamei.

Pense numa montanha onde haja na encosta caverna premiada com todas aquelas necessidades protetoras, defronte o terreirão de coleta, as cinco memórias das mulheres, a perda precoce dos pelos delas, a perda do calor (não faria muito sentido esquentar o corpo num lugar fechado, ele se tornaria tórrido – por outro lado, os velhos, os estimadíssimos garotinhos, os guerreiros em processo de cura, os anões, os deficientes sofriam barbaramente).

Com CALOR DOS HOMENS não quero dizer apenas os pelos persistentes (barba, que as mulheres naturalmente perderam cedo a partir dos primatas; aqueles dos braços e pernas – as que continuam possuindo ficam possessas; da barriga e do tronco inteiro, mais ainda; e finalmente axilas e região púbica, de que a gilete e outros procedimentos foram a evolução contemporânea; aliás, toda a perda de pelo das mulheres valeria um livro cultural-civilizado alentado, porque é a marcha de tudo que achamos belo nelas), mas principalmente aquela fúria ou ira que tenho abordado, a violência encarnada neste lado do projeto duplo da Natureza na Terra.

Esse partir do zero, da estabilidade pessoal ou ambiental, coletiva, e chegar a 100 de fúria em poucos instantes, o temido enfurecimento masculino que é sempre bom evitar e para o qual a Natura inventou do lado delas o abrandamento da exaltação, o abafamento do terror, o amortecimento (dentre os quais o chamego, como dizem os nordestinos preferencialmente) da agitação.

De zero a 100 em segundos, como os melhores carros, essa possibilidade é anúncio da identidade masculina: qual a razão de o desenho natural fazer-nos assim tão perigosos? Tão disparatadamente bravo, violento, imparável, aguerrido, disparatado, confrontador? Do outro lado, já compreendemos, há o brilhante galanteio feminino não estudado pelos psicólogos (mais uma falha), as doçuras de fêmea, o controle suficiente que diminui a fervura psicológica.

Aqui há um foco, um fogo, um ardor disparatado, uma veemência assoladora, um vigor enfrentador (que os generais levam às guerras) que a existência fez questão de instalar na racionalidade, colocando-a contra a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) toda. E nisso sobrou para a psicologia, desaguando nos maus-tratos caseiros.

Isso, como a benevolência sexual-racional das mulheres, não foi estudado e muito menos explicitado – no mais do tempo querem os idiotas suprimir um grande projeto, sem sequer investiga-lo, o que é pior. Pelos idiotas o mundo seria um milionésimo ou um bilionésimo ou até menos do que é, sem falar que o mundo super feminilizado de agora, do feminismo (doença mental da superafirmação da fêmea) das feminazis quer suprimir.

Vitória, sábado, 25 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário