De Sete em Sete Anos
Pensei que seria
interessante listar os seres humanos em grupos de idades, por exemplo, até
sete, de oito a quatorze, de quinze a vinte e um, de vinte e dois a vinte e
oito, e assim sucessivamente, em termos de realizações, isto é, por exemplo, que
pessoas produziram antes dos sete anos.
Mozart (Wolfgang
Amadeus, austríaco, 1756 a 1791, apenas 35 anos entre datas) aos 11 anos já
compunha óperas e aos 16 tinha 135 obras de todos os gêneros. Começou a tocar
piano aos quatro.
Claro, aí também se
aplica a curva do Sino ou de Gauss, dando-nos a estatística com quantos, nos
atuais 6,2 bilhões de seres humanos, poderemos esperar contar para a composição
precoce de obras de grande significado humano. Com quantos, em cada milhão? Se
um em cada cem mil teríamos no atual contingente populacional mundial 62
meninos e meninas podendo desde cedo (sem perder a infância, pois no corpo, nos
sentimentos, são crianças) ajudar o trabalho de crescimento. Se for esse tanto,
no Brasil teríamos 1,75 mil. É um patrimônio formidável, que exige, como já se
sabe, tratamento especial, especialíssimo.
Obtendo as faixas,
poderíamos reprogramar as escolas. Isso dependeria de identificação feita pela
Academia geral, as universidades do mundo inteiro que são, fiquei surpreendido,
seis mil, um número por demais expressivo e em si mesmo uma alegria.
Pode ser qualquer
outra escolha, mas como a entrada na escola se dá aos sete anos, pensei nessa
múltiplo. E há gente que, apresentando-se tardiamente, compõe obras maravilhosas,
tendo tempo de amadurecer. Não pode haver julgamento de valor, é apenas questão
de utilidade.
Vitória,
segunda-feira, 23 de junho de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário