sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017


Um Gigantesco Projeto

 

                        O projeto que queremos é um que envolva “dez mil pessoas”, como dizem os chineses, para falar de multidão, enormidade, completude, perfeição, equilíbrio, e para significar esse número mesmo de envolvidos. O caso é que das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) a humanidade só consolidou mesmo a existência dos indivíduos e das famílias, embora esteja frouxamente avançando pela globalização para além das nações. Precisamos atingir pelo menos o patamar de grupo e de empresa, como sendo uma coisa só, com identidade grupal e empresarial.

                        Como eu já disse, quando eu era criança li na casa da minha tia Liberacy Perim (depois Santos) um livro de fantasia em que um certo camarada ira conseguindo chamar para o grupo uma certa quantidade de gente, cada qual só tendo um determinado poder, juntos tornando-se invencíveis. Talvez seja possível plantar nas pessoas esse conceito.

                        Já que é necessário escolher, no tempo curto de vida humano, espero que esse deslocamento em favor de alguns que não seja prejudicial demais perante o anarco-comunismo que é a minha linha; infelizmente é preciso escolher, aceitando-se perder de um lado para em soma zero ganhar outras coisas que podem servir de ensinamento no ir de agoraqui, com esses potenciais disponíveis.

                        Assim, com essa rede de filiações, cada empresa investindo em todas as demais do grupo na medida do possível, todas vivendo da média de suas capacidades, será possível fazer algo, desde que as pessoas estejam conscientes de que o dinheiro não é importante e sim a parceria, como diz o povo a “parceiragem”; espero mesmo que sim. Os filhos e netos não precisarão galgar os degraus iniciais, já sendo catapultados lá para cima pelo poder comum, o que pode torná-los orgulhosos. Fazendo senadores e deputados, e com a amizade de governadores e muitos empresários, teremos sem dúvida um poder nunca visto. Minha esperança toda é que saibam ver a delicadeza da construção, tolhendo as manifestações hostis, internas e externas. Se é para fazer, façamos.

                        Como diz o povo, peço a Deus que tudo esteja a contento.

                        Vitória, sábado, 07 de junho de 2003.

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