sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017


Sidney Sheldon

 

                        Ele não é um autor excepcional, mas desejo homenageá-lo aqui, por conta de Jeannie é um Gênio (menos que por Casal 20, embora fosse também interessante série de TV). Nasceu em 1917 em Chicago, EUA, e não tenho notícia de que haja morrido. Segundo a Internet começou tardiamente a publicar, em 1970, aos 53 anos.

                        A série começou a ser filmada em 1964 e terminou em 1970, com 139 episódios. Ficou na memória, era divertidíssima, não apenas para a época – era divertida mesmo. Pela simplicidade cativava. É claro que podemos ver a Amélia americana em Jeannie, com total repúdio atual pelas intragáveis e aborrecidíssimas feministas, pois a Jeannie servia e amava mesmo seu amo, seu homem, fazendo todo tipo de magia para agradá-lo. Poderíamos ver coisas bem desagradáveis mesmo. E podemos ver o lado agradável, afável, aprazível, deleitoso, e doce, carinhoso, delicado, afetuoso, e tocante.

                        Aliás, falta isso no mundo: a análise EXTERIOR das séries tanto pelo lado positivo quanto pelo lado negativo, a visão otimista e feliz e a visão pessimista e amarga. A Academia deve providenciar tal investigação, com um GT (grupo de trabalho) universal, dos principais países, porque alguém deverá pagar essas reuniões, nem que seja pela Internet, por meio de videoconferências. Há que publicar livros, sinopses, instrumentos de diálogo – documentários, o que for, devem ser realizados.

                        Ora, independente disso lá estava um camarada que em 1964 contava 47 anos e se propôs fazer rir a população. Claro, isso é um serviço de classe, de amaciamento do povo para as elites, todo mundo vê isso; mas vemos também que ele nos tornou felizes nalgum momento e o nome disso é agradecimento.

                        Não foram pessoas excepcionais, pois estas estavam preocupadas consigo mesmas, vestidas de alta gala, olhando seus umbigos muito preciosos, esquecidos dos outros, preocupados tanto com suas próprias vontades a ponto de não poderem sair de si. Foi um sujeito simples, Sidney Sheldon, quem fez isso.

                        Meus agradecimentos, Sidney.
                        Vitória, domingo, 08 de junho de 2003.

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