O Gênio Radiguet
Raymond Radiguet foi
escritor francês (1903 a 1923, apenas 20 anos entre datas, não aparece na Barsa
eletrônica) e dele a Barsa de papel fala isto: “Seu primeiro romance, Le Diabre
au corps (1923: Com o diabo no corpo), foi lançado por uma campanha
publicitária sem precedentes, em que o autor foi saudado como gênio”. Talvez
fosse mesmo, teve pouco tempo para demonstrar; o que se pode fazer até os 20
anos, se os sete anos iniciais são de desconhecimento de nós, mais oito são de
aprendizado na escola fundamental, somando 15, restando apenas cinco para
qualquer aspiração? Dos 15 aos 20 pode-se fazer muito pouco, estamos imaturos.
Em 1946 o livro foi
levado às telas, com repercussão internacional, o que prova o potencial do
autor. Tivesse ele vivido mais talvez nos tivesse legado grandes obras
adicionais.
Bom, aqui duas
coisas: a) não é bom esse excesso de apresentação, porque a geo-história diz
que tudo lançado com espalhafato dura pouco ou dá errado; b) devemos perguntar
em quanto tempo se pode apresentar a genialidade. Alguns começaram bem cedo,
aos quatro ou cinco anos, e há garotos doutorados aos 13 anos. Isso põe a
curiosidade de a Academia pesquisar no mundo inteiro como se apresentaram os
seres humanos, lado masculino e lado feminino, listando-os por suas obras iniciais
e continuada apresentação nas tecnartes (são 22 as até agoraqui identificadas)
e no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) inteiro. Gostaríamos de saber, seria um grande
livro, ver como as mentes, mal despertadas do útero, pouco além dos nove meses,
já se completam muito cedo como programáquinas individuais, como mentes
plenamente competentes em tantas áreas. Digo e repito que a Academia está
perdendo tempo.
Vitória, domingo, 08
de junho de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário