domingo, 26 de fevereiro de 2017


Votando nos Problemas e nas Soluções

 

                            Duas ou três décadas atrás comecei a pensar quanto vale um voto e escrevi sobre isso repetidamente. Agora começam a reparar nisso.

                            Atualmente vejo que cada um vota nos problemas e nas soluções que as câmaras de vereadores, as assembléias legislativas, os congressos (câmaras dos deputados e senados) vão nos proporcionar depois, desse lado político, bem como nas confusões e acertos dos governantes. Só não interferimos na escolha dos juizes.

                            Sendo, afinal de contas, toda a socioeconomia do país dependente dos políticos, dos governantes e dos juizes, deveríamos dedicar mais de nosso tempo e de nossos recursos para investigar suas vidas antes das candidaturas, quando houverem, ou realizar movimentos para tirar os juizes perversos. Afinal de contas, são nossas expectativas, nossos sonhos, nossas esperanças que eles controlam.

                            Toda a mídia (TV. Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) deveria se voltar para isso, e acho até que deveria haver uma mídia especialmente dedicada a tal, sabendo-se que trilhões de dólares dependem do comportamento dessa gente.

                            Pela desastrosa experiência recente do ES com os ex-governadores Vítor Buaiz (e seus auxiliares Rogério Medeiros, Barreto e Meireles, na SEFAZ) e José Ignácio Ferreira (o Propinácio, junto com a esposa, Maria Helena Ferreira, denominada Sopelena; e seus assessores da Fazenda, José Carlos da Fonseca, Jr, e Luiz Tovar, mais Edinaldo Loureiro, Gentil Rui e o Bené), que responde a inumáveis processos, e o ex-presidente da Assembléia Legislativa, José Carlos Gratz (atualmente preso na Polícia Federal em São Torquato, Vila Velha, ES), devemos tomar extremo cuidado, investigando mesmo, colocando de público o resultado dessas investigações, dificultando a eleição dos bandidos e, se ela acontecer, procurando apeá-los do poder.

                            Vale bem a pena investir algum dinheiro em proteção coletivo, PORQUE depois ficaria muito mais caro reverter os danos. Como já disseram, o preço da liberdade é a eterna vigilância, com seus custos monetários e outros associados. Sabe aquela tranqüilidade desejada? Ela não é de graça.

                            Vitória, domingo, 15 de junho de 2003.

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