Votando nos Problemas e
nas Soluções
Duas ou três décadas
atrás comecei a pensar quanto vale um voto e escrevi sobre isso repetidamente.
Agora começam a reparar nisso.
Atualmente vejo que
cada um vota nos problemas e nas soluções que as câmaras de vereadores, as
assembléias legislativas, os congressos (câmaras dos deputados e senados) vão
nos proporcionar depois, desse lado político, bem como nas confusões e acertos
dos governantes. Só não interferimos na escolha dos juizes.
Sendo, afinal de
contas, toda a socioeconomia do país dependente dos políticos, dos governantes
e dos juizes, deveríamos dedicar mais de nosso tempo e de nossos recursos para
investigar suas vidas antes das candidaturas, quando houverem, ou realizar
movimentos para tirar os juizes perversos. Afinal de contas, são nossas
expectativas, nossos sonhos, nossas esperanças que eles controlam.
Toda a mídia (TV.
Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) deveria se voltar para isso, e acho
até que deveria haver uma mídia especialmente dedicada a tal, sabendo-se que
trilhões de dólares dependem do comportamento dessa gente.
Pela desastrosa experiência
recente do ES com os ex-governadores Vítor Buaiz (e seus auxiliares Rogério
Medeiros, Barreto e Meireles, na SEFAZ) e José Ignácio Ferreira (o Propinácio,
junto com a esposa, Maria Helena Ferreira, denominada Sopelena; e seus
assessores da Fazenda, José Carlos da Fonseca, Jr, e Luiz Tovar, mais Edinaldo
Loureiro, Gentil Rui e o Bené), que responde a inumáveis processos, e o
ex-presidente da Assembléia Legislativa, José Carlos Gratz (atualmente preso na
Polícia Federal em São Torquato, Vila Velha, ES), devemos tomar extremo
cuidado, investigando mesmo, colocando de público o resultado dessas
investigações, dificultando a eleição dos bandidos e, se ela acontecer,
procurando apeá-los do poder.
Vale bem a pena
investir algum dinheiro em proteção coletivo, PORQUE depois ficaria muito mais
caro reverter os danos. Como já disseram, o preço da liberdade é a eterna
vigilância, com seus custos monetários e outros associados. Sabe aquela
tranqüilidade desejada? Ela não é de graça.
Vitória, domingo, 15
de junho de 2003.
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