Mais
que Nefertiti, Nefertari e Helena
Fiquei encantado com a mocinha que construiu
a personagem de Goblin, O Grandioso Deus Solitário, drama sul-coreano onde eles
advogam o choro como solução de todo problema – vai chorar assim lá longe! Acredito
que o drama fosse desconhecido na Coréia, tanto assim que criaram uma palavra,
dorama – numa sociedade militarizada como era a de lá (ainda é, extremamente,
na Coreia do Norte; foi profundamente abrandada na Coreia do Sul pela presença
da cristandade local) não poderia ser favorecido o choro masculino. As relações
eram e ainda são tão distantes que as figuras do filme perguntam
frequentemente: por que você se dirige a mim informalmente?
AS
BELAS QUE SOBRAM COMO AS MAIS-MAIS DA GEO-HISTÓRIA
Nefertiti, esposa de Aquenáton.
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Nefertari, esposa de Ramsés II.
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Helena, que Páris roubou de Menelau.
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MINHA PREFERIDA (é o gosto, você
sabe, não depende de você acreditar ou aceitar – o gosto e o amor são as duas
maiores afirmações da liberdade e do indivíduo)
Kim Go-eun, Coreia do Sul, 1991 (noutra vez
disseram 28 anos).
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Dos, talvez, 25 bilhões de mulheres (ou
qualquer número assim grande) que atingiram a idade adulta é difícil escolher
uma, até porque só temos acesso a umas poucas; contudo, é o impacto do jeito de
ser. Talvez pessoalmente não seja assim tão bela, talvez seja emburrada, talvez
seja corcunda, talvez tenha voz de taquara rachada – entretanto, a imaginação é
justicialista, quer fazer justiça logo, mesmo correndo risco de estar errada.
De qualquer forma, é a minha vontade, você
não tem nada com isso.
Vitória, domingo, 26 de fevereiro de 2017.
GAVA.
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