terça-feira, 28 de fevereiro de 2017


Os Computadores, o que São?

 

                            Do mesmo livro de Asimov, p. 17: “Abro uma exceção para esses objetos inanimados chamados computadores, que passaram a existir no último quarto de século e que, sob certos aspectos, evidenciam propriedades que podem ser facilmente tomadas por inteligência. São, contudo, produtos humanos. Podem ser corretamente considerados como extensões da inteligência humana, mas não como inteligência não-humana”, negrito e colorido meus.

                            Vejamos a Chave do SER: memória, inteligência e controle.

                            E o Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática. Dentro da Tecnociência sua pontescada; em parte a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6). A Informática/p.4, a que corresponde mais abaixo a Cibernética/X4, é a dos novos-seres, além-do-humano. Por enquanto o que temos é uma física/engenharia que passa por ser informática/cibernética. Não é. Nada replicou de inteligente, só faz memória. Não há nas máquinas nenhuma inteligência, nem mesmo a humana – o que há, isto sim, é a colocação de linhas de programação que são, remotamente, inteligência humana que é, tão somente, a gerente de processos, a coordenadora, a comandante.

                            O computador é tão inteligente quanto um liquidificador, um carro, um aparelho de TV. É um objeto processador, daí que teria sido melhor ficar com a designação em francês: processador, pois ele opera processos, que são desenhados alhures. Os computadores não podem ser considerados extensões da inteligência humana, porque somente constituem passagem de elétrons em circuitos, princípio induzido por dedos ou por palavras pronunciadas por seres humanos, ou programas inseridos. Nem remotamente constituem emulação da inteligência humana.

                            O nível verdadeiramente informacional/cibernético é MUITO MAIS elevado, nem se compara. Ficar batendo nessa tecla da inteligência computacional é bobeira e tende a ocultar o fato de que essa distância ainda está por ser vencida.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de junho de 2003.

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