Os Computadores, o
que São?
Do mesmo livro de
Asimov, p. 17: “Abro uma exceção para esses objetos inanimados chamados
computadores, que passaram a existir no último quarto de século e que, sob
certos aspectos, evidenciam propriedades que podem ser facilmente tomadas por
inteligência. São, contudo, produtos humanos. Podem ser corretamente considerados como
extensões da inteligência humana, mas não como inteligência
não-humana”, negrito e colorido meus.
Vejamos a Chave do
SER: memória, inteligência e controle.
E o Conhecimento:
Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática. Dentro da Tecnociência sua pontescada; em parte a pontescada
científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4,
Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6). A Informática/p.4, a que corresponde mais
abaixo a Cibernética/X4, é a dos novos-seres, além-do-humano. Por enquanto o
que temos é uma física/engenharia que passa por ser informática/cibernética.
Não é. Nada replicou de inteligente, só faz memória. Não há nas máquinas
nenhuma inteligência, nem mesmo a humana – o que há, isto sim, é a colocação de
linhas de programação que são, remotamente, inteligência humana que é, tão somente,
a gerente de processos, a coordenadora, a comandante.
O computador é tão
inteligente quanto um liquidificador, um carro, um aparelho de TV. É um objeto
processador, daí que teria sido melhor ficar com a designação em francês:
processador, pois ele opera processos, que são desenhados alhures. Os
computadores não podem ser considerados extensões da inteligência humana,
porque somente constituem passagem de elétrons em circuitos, princípio induzido
por dedos ou por palavras pronunciadas por seres humanos, ou programas
inseridos. Nem remotamente constituem emulação da inteligência humana.
O nível
verdadeiramente informacional/cibernético é MUITO MAIS elevado, nem se compara.
Ficar batendo nessa tecla da inteligência computacional é bobeira e tende a
ocultar o fato de que essa distância ainda está por ser vencida.
Vitória,
quarta-feira, 18 de junho de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário