segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017


Três Mil Anos Geográficos

 

Olhando o Egito (e a Suméria), vemo-lo emergindo por volta de 3100 a.C., aglutinando-se sob os primeiros faraós, os do Norte (baixo Egito) e os do Sul (alto Egito) fazendo suas tarefas civilizatórias-culturais muito custosas, cada qual reunindo-se sob um chefe tribal, depois rei, os dois reis (o do Sul e o do Norte) enfrentando-se mortalmente, até que um vence e o outro capitula.

Roma mesmo tem, desde o surgimento muito modesto em 753 a.C., menos de 3,0 mil anos, e sem continuidade, não foi sempre ela que mandou – imagine o que são três milênios de continuidade e relativa paz, desde a união das duas coroas até 30 a.C., quando Cleópatra VII morreu e o Egito foi incorporado a Roma como província.

De fato, mais que três mil anos, desde uns seiscentos ou mil anos antes.

Valeria bem a pena os governos mundiais (assim como para a Suméria – é que estava assistindo Faraó, filme polonês de 1966 sobre o Egito) reunirem desenhistas, técnicos de computação gráfica ou modelação computacional para desenhar com os arqueólogos e geo-historiadores os 4,0 mil anos de geo-história do país antigo, as manchas civilizatórias surgindo e se espalhando no mapa, retratando povo e reis, seus feitos, as construções em seus lugares, a colonização do solo, a marcha dos exércitos, os templos – milhares e milhares de desenhos sendo reunidos em, digamos, duas horas de filme, retratando o extraordinário feito deles, com as informações reunidas nesses 300 anos de buscas pelos egiptólogos, até as mais recentes descobertas.

Formidável, sem dúvida, será essa obra.

Vitória, segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017.

GAVA.

 

AS COROAS (lembre-se que nos desenhos estão concentrados séculos de lutas pré-dinásticas)

Coroa egípcia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Anel do Faraó Ptolomeu VI usando a Dupla Coroa Pschent, 3a-2a aC. Os governantes Ptolomeus usavam o Pschent no Egito e em outros territórios usavam outra Coroa
As Coroas Egípcias eram símbolos de poder dos Faraós, encontrando-se, igualmente, associadas aos deuses da mitologia egípcia, apresentando diferentes formas. A palavra egípcia para designa-la era Khau.
Tipos de coroas
As coroas foram usadas ​​como símbolos do poder pelos faraós do Antigo Egito e também para distinguir os diferentes deuses desta civilização. De complexidade ornamentais que evoluíram ao longo do tempo. Com base nas duas regiões, o Alto Egito (sul) e Baixo Egipto (Delta do Nilo), você pode admirar as esculturas e pinturas faraós. Destes trabalhos pode-se distinguir as regiões donde procedia a nobreza. Durante o período pré-dinástico o Egito foi dividido em regiões, acima mencionadas, e foram unificadas pelo Faraó Menés, a partir da Era Dinástica. Cada região é identificada com uma coroa e tinha um deus particular.
Coroa Branca: Hedjet
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9e/Hedjet.svg/180px-Hedjet.svg.png
Coroa Branca Hedjet
Representado Alto Egito,[1] foi nomeada de Hedjet ou Uereret ; tinha a estrutura tronco-cônica de cone com um topo arredondado. Ninguém sabe o material que foi confeccionada, mas pode ser de origem vegetal, portanto, seria verde, mas na iconografia egípcia é representada com a cor branca, Alto Egito. Conectado com o urubu da deusa Nekhbet.
Coroa Vermelha: Desheret
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fe/Deshret.svg/180px-Deshret.svg.png
Coroa Vermelha Desheret
Representava o Baixo Egito,[1] e foi denominada Desheret, Mehes (a do norte), ou Net (semelante a deusa Neith), entre outros nomes. Era composta do mesmo material que a Coroa Branca, já que assim mostra os textos das pirâmides. Sua cor simbólica é o vermelho e aparece nas paredes do templo virado para o norte. De estrutura cilíndrica riscada, associada ao da abelha, (representante da Dinastia) e da deusa Neith. Estava relacionada às deusas Uadjit , Amonet e Neith.
Coroa Dupla: Sejemty ou Pschent
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/82/Pschent2.svg/180px-Pschent2.svg.png
Coroa Dupla Sejemty.
Representando o Alto e o Baixo Egito,[1] ou seja, a União dos dois Reinos, a unificação do Egito. Na iconografia é representada como uma Coroa no Vermelho e Branco. Era chamado pelos egípcios Sejemty "dois poderosos".
Coroa Atef
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fc/Atef_crown.svg/255px-Atef_crown.svg.png
Coroa Atef.
É uma forma mais complexa da Coroa Branca, e é composta por duas penas de avestruz, por vezes com dois chifres na sua base, uraeus e um disco solar. Está representado em amarelo. Foi pensado para ajudar a reanimar o defunto. Ela também aparece nos textos das pirâmides. Estava relacionado com os deuses Osíris[1] e Herishef .
Coroa Hemhem
Estilo de um triplo Atef , e pode ser considerada uma variante da mesma. Significa a vitória do sol sobre as trevas, da juventude. Na iconografia é representada com crianças.
Coroa Jeperesh
Tem a forma de um boné azul, sendo uma coroa de cerimonial, utilizada pelos Faraós em oferendas aos deuses. Foi feita de pano azul. Suspeita-se que ela poderia ter sido relacionada com a energia necessária para governar. Estava relacionado com a deusa Uerethekau.
Coroa Shuty
Representado por duas penas de gavião, mas sofreu transformações, como a inclusão de dois chifres e um disco solar. Está relacionada com a união das Duas Terras , e as duas deusas Uadjit (Baixo Egito) e Nekhbet (Alto Egito). No Novo Império converteu em uma Coroa usada somente pelas mulheres da Casa Real para a adoração divina .
Hieroglífos
Coroa Hedyet
Coroa Branca
S1
Coroa Desheret
Coroa Vermelha
S3
Coroa Sejemty
Coroa Dupla
S5
Coroa Atef
S8
Coroa Jepresh
S7
Coroa Shuty
S9

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