terça-feira, 28 de fevereiro de 2017


Os Estrangeiros que Construíram os EUA

 

                            No livro de Marcelo Duarte, p. 215, ele escreveu:

                            “O escocês naturalizado norte-americano Alexandre Graham Bell (1847-1922) (...)”, o depois inventor do telefone, e isso me lembrou de pedir uma lista completa, desde os primórdios, dos americanos nascidos em solo estrangeiro, excluídos os pioneiros, os que foram no May Flower, isto é, todos que, nascendo em outro solo, se naturalizaram americanos, e não só de lá fizeram sua pátrias mas se DESTACARAM FORTEMENTE - aqueles que contribuíram para a grandeza daquela nação -, o que servirá também para o Brasil e demais países, mas principalmente para os EUA, onde a política de substituição de talentos pela imigração é forte e definida, até hoje.

                            Quantas coisas a presença desses ex-estrangeiros proporcionaram aos EUA, em termos de objetos e de processos, e quanto valeria no mercado hoje, pontual e cumulativamente, esses processobjetos? Enfim, quanto uma política objetiva e esperta de migração pode favorecer uma nação que se abra para a realização, sem medir de onde ela vem?

                            O Brasil tem uma política de imigração, mas não é tão livre quanto a americana, e mesmo assim tanto tem eles feito por esta nação! Quanto mais fariam se as portas fossem abertas para trazer 50 milhões de estrangeiros que desejassem se expandir.

                            Algum acadêmico deveria fazer essas perguntas. Deveria rastrear, sozinho ou em grupo, uma quantidade de países da linha de frente da produção, para investigar isso que é, como Mao diz, a energia que vem de fora e muda a estrutura interna, quer dizer, a conceituação, que de outro modo se congelaria em ortodoxias.

                            As elites devem parar de temer as mudanças, aceitando elas mesmas a contínua modificação como fonte primordial de progresso.

                            Vitória, domingo, 22 de junho de 2003.

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