Os Estrangeiros que
Construíram os EUA
No livro de Marcelo
Duarte, p. 215, ele escreveu:
“O escocês
naturalizado norte-americano Alexandre Graham Bell (1847-1922) (...)”, o depois
inventor do telefone, e isso me lembrou de pedir uma lista completa, desde os
primórdios, dos americanos nascidos em solo estrangeiro, excluídos os
pioneiros, os que foram no May Flower, isto é, todos que, nascendo em outro
solo, se naturalizaram americanos, e não só de lá fizeram sua pátrias mas se
DESTACARAM FORTEMENTE - aqueles que contribuíram para a grandeza daquela nação
-, o que servirá também para o Brasil e demais países, mas principalmente para
os EUA, onde a política de substituição de talentos pela imigração é forte e
definida, até hoje.
Quantas coisas a
presença desses ex-estrangeiros proporcionaram aos EUA, em termos de objetos e
de processos, e quanto valeria no mercado hoje, pontual e cumulativamente,
esses processobjetos? Enfim, quanto uma política objetiva e esperta de migração
pode favorecer uma nação que se abra para a realização, sem medir de onde ela
vem?
O Brasil tem uma
política de imigração, mas não é tão livre quanto a americana, e mesmo assim
tanto tem eles feito por esta nação! Quanto mais fariam se as portas fossem
abertas para trazer 50 milhões de estrangeiros que desejassem se expandir.
Algum acadêmico
deveria fazer essas perguntas. Deveria rastrear, sozinho ou em grupo, uma
quantidade de países da linha de frente da produção, para investigar isso que
é, como Mao diz, a energia que vem de fora e muda a estrutura interna, quer
dizer, a conceituação, que de outro modo se congelaria em ortodoxias.
As elites devem
parar de temer as mudanças, aceitando elas mesmas a contínua modificação como
fonte primordial de progresso.
Vitória, domingo, 22
de junho de 2003.
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