segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017


Equilíbrio do Conhecimento

 

                            Eis o Conhecimento: Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática. A tecnociência abre-se em Ciência e Técnica, cada uma das quais com sua pontescada. A pontescada científica é: Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6.

                            T = EQUILÍBRIO = TODO = TAO = TUDO = TOTAL = BUDA = BOBO = BABEL = BAAL = DIABO, etc., na Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro 2).

                            Bom, enquanto equilíbrio é também todo, quer dizer, deve ser o Conhecimento TOTALMENTE equilibrado, equilibrado em todos os seus vértices, o que consiste em enfrentar e vencer (deixando-se vencer) os pares de opostos/complementares, o que é bem difícil, como se poderá ver em todo o modelo e no taoísmo - que é a superafirmação (errada) do Tao, do equilíbrio, algo como “equilibrismo”, o exagero da vontade de equilibrar.

                            Agora, o que seria equilibrar a Ciência?

                            O ser humano não conhece isso, desde quando cada um pretende sobrepujar o outro, e não somar tendências de centralização; cada um elege SEU EIXO como sendo aquele exclusivamente certo. Como é possível uma espécie inteira ter milhares, milhões, bilhões de eixos, um para cada criatura, se A Verdade é apenas uma? Se há Deus, como tantos querem e pedem, como é possível que Deus, sendo um só, tenha verdades conflitantes? No máximo as maneiras de ver seriam muitas, idealmente cinco (quatro vértices e um centro), observando o mesmo eixo.

                            Os conhecimentos têm sido mostrados como essencialmente descentrados, na Terra, porisso mesmo, sendo desfocados e incompletos, insatisfatórios, porque deixam o ser inquieto, certo que este fica de haver uma dissonância qualquer, embora não possa dizer qual, porque o espírito não entra em uníssono, não tem somente um som, um tom.

                            Os vértices não buscam concordar entre si. Quando um diverge não sente que deva refazer sua visão de mundo, pressupõe imediatamente que o outro é que está errado, que esse outro se enganou e deveria ser capaz de observar melhor o universo. Não busca rever sua própria postura. Ora, cada vértice deveria respeitar o outro, mirando unicamente o centro, o acordo geral. Infelizmente não chegamos a esse ponto de concórdia ou centro.

                            Vitória, terça-feira, 17 de junho de 2003.

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