Equilíbrio do
Conhecimento
Eis o Conhecimento: Magia-Arte,
Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática. A
tecnociência abre-se em Ciência e Técnica, cada uma das quais com sua
pontescada. A pontescada científica é: Física/Química, Biologia/p.2,
Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6.
T = EQUILÍBRIO =
TODO = TAO = TUDO = TOTAL = BUDA = BOBO = BABEL = BAAL = DIABO, etc., na Rede
Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2).
Bom, enquanto
equilíbrio é também todo, quer dizer, deve ser o Conhecimento TOTALMENTE equilibrado,
equilibrado em todos os seus vértices, o que consiste em enfrentar e vencer
(deixando-se vencer) os pares de opostos/complementares, o que é bem difícil,
como se poderá ver em todo o modelo e no taoísmo - que é a superafirmação
(errada) do Tao, do equilíbrio, algo como “equilibrismo”, o exagero da vontade
de equilibrar.
Agora, o que seria
equilibrar a Ciência?
O ser humano não
conhece isso, desde quando cada um pretende sobrepujar o outro, e não somar
tendências de centralização; cada um elege SEU EIXO como sendo aquele
exclusivamente certo. Como é possível uma espécie inteira ter milhares,
milhões, bilhões de eixos, um para cada criatura, se A Verdade é apenas uma? Se
há Deus, como tantos querem e pedem, como é possível que Deus, sendo um só,
tenha verdades conflitantes? No máximo as maneiras de ver seriam muitas,
idealmente cinco (quatro vértices e um centro), observando o mesmo eixo.
Os conhecimentos têm
sido mostrados como essencialmente descentrados, na Terra, porisso mesmo, sendo
desfocados e incompletos, insatisfatórios, porque deixam o ser inquieto, certo que
este fica de haver uma dissonância qualquer, embora não possa dizer qual,
porque o espírito não entra em uníssono, não tem somente um som, um tom.
Os vértices não
buscam concordar entre si. Quando um diverge não sente que deva refazer sua
visão de mundo, pressupõe imediatamente que o outro é que está errado, que esse
outro se enganou e deveria ser capaz de observar melhor o universo. Não busca
rever sua própria postura. Ora, cada vértice deveria respeitar o outro, mirando
unicamente o centro, o acordo geral. Infelizmente não chegamos a esse ponto de
concórdia ou centro.
Vitória,
terça-feira, 17 de junho de 2003.
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