sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017


A Velocidade de Maxwell

 

                        Na biografia de Maxwell (James Clark, físico britânico, 1831 a 1879), página 167 e seguintes, Hart diz: “Maxwell conseguiu demonstrar com suas equações que a velocidade dessas ondas eletromagnéticas seria de aproximadamente 300.000 quilômetros (186.000 milhas) por segundo. Percebendo que essa velocidade era a mesma da luz, concluiu corretamente que a própria luz é composta de ondas eletromagnéticas”.

                        Hart o colocou em 24º lugar, atrás de vários à frente dos quais deveria estar e à frente de muitos mais, mas vou tomar como uma boa posição geral. Acontece apenas que Hart não o observa tão atentamente quanto deveria.

                        Em primeiro lugar esse foi um salto intuitivo-racional dos mais extraordinários, ver que a velocidade eletromagnética limite era a do fóton, isto é, que a luz é a extrema tensão eletromagnética, o que serviu depois a Einstein, que a elegeu obstáculo ou delimitação do universo, quer dizer, uma de suas condições limites, ou constantes. Com isso começou a Grande Unificação. Hart não viu isso.

                        Hart não viu a extrema velocidade de Maxwell.

                        Depois, não viu também que o que Maxwell fez, em quatro elegantíssimas penadas, foi delinear inicialmente o Plano da Criação (prefiro dizer Desenho de Mundo = TENSORES DO MODELO, na Rede Cognata) de Deus, do Grande Arquiteto, como dizem os maçons.

                        Maxwell foi grande, e só teve 48 anos para isso. Pense só o que esse camaradinha genial teria podido fazer com mais algumas décadas! Pessoas como Hart me divertem, rio muito, o mundo é engraçadíssimo, tanto pela presença quanto pelas ausências.

                        Meus cumprimentos, James.
                        Vitória, domingo, 15 de junho de 2003.

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