A Geo-História da
Roça
Como vem havendo um
movimento rumo às cidades desde o fim da Idade Média, em 1453, data da Queda de
Constantinopla, a maioria da população migrou do campo para as áreas urbanas,
primeiro nos países centrais, Inglaterra e demais países da Grã-Bretanha,
depois o continente europeu, depois o resto do mundo, por último a China, onde
a maioria da população ainda se encontra no interior.
Resulta disso que a
políticadministração se encontra calcada nas impressões e desejos das cidades e
de seus moradores, daí saindo os elementos mais destacados, que constam da
Enciclopédia geral, sem quase nenhuma representação do Campo geral, mormente
quando referido com o nome menos prestigioso de “roça”, o lugar dos atrasados.
A música que representa o Campo é chamada de sertaneja, do sertão, das grotas,
e os que a apreciam de “jecas”, bocós, bobos, os Jacu boys e as Jacu girls.
Falta quem tenha, dentre
os geo-historiadores, competência prateórica e grandeza pessoal para abraçar a
causa de descrever a GH do Campo, desde os primórdios, juntando à continuidade
e à deferência da atenção especial a visão do seu papel característico de
repositório de vários valores muito altos.
Sintanalisar as
tecnartes (22 duas as até agoraqui listadas) do Campo, o Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática) geral próprio lá modelado, a Psicologia (figuras ou psicanálises,
objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou
sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) geral dele, nela a Economia
(agropecuária/extrativismo, indústrias reflexas, comércio reflexo, serviços
reflexos e bancos reflexos). Enfim, falta muita coisa, há tudo por fazer, dez
mil anos de investigações, trabalho para fieiras de geo-historiadores.
É todo um novo veio
riquíssimo.
Vitória, domingo, 15 de
junho de 2003.
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