sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017


Achando Warka

 

                        Nas posteridades falei do Vaso de Warka, onde nitidamente aparecem alienígenas. De raciocínio em raciocínio concluí que a nave espacial deles deve estar no Iraque, próximo de Ur, em Uruk (antigo nome do atual Warka), onde apareceu a linguagem, pois ela é contemporânea de tal aparecimento, lá por 3,5 mil antes de Cristo.

                        Recentemente, sem motivo aparente algum os EUA e a Grã-Bretanha se lançaram a uma guerra desmedida contra Saddam Husseim, acusando-o de portar armas de destruição em massa que, como era de esperar, não apareceram. Eu havia enviado ao governo brasileiro os textos sobre Warka, aconselhando-o a entregar o assunto à ONU, Organização das Nações Unidas, e não a qualquer país, pois seria perigoso, já que podemos entender que a presença de um xeno-dicionárioenciclopédico, repositório de grande parte do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) alienígena, especialmente se configurado num superprogramáquina, num supercomputador supercondutor, seria um arraso. A posse de um tal elemento diferencial faria avançar qualquer nação com um mínimo de capacidade de decifração muito além de qualquer coisa disponível à humanidade hoje em dia, um salto de vários séculos na tecnociência, além de permitir comparação com a T/C alien, permitindo-se ver onde acertamos e onde erramos.

                        Vai que nem um mês depois do fim da guerra, com a fuga de Saddam, os EUA anunciaram o achamento ou descoberta do sítio arqueológico de Gilgamesh, o lendário rei descendente dos antigos “deuses”, naturalmente os astronautas de Warka. Nessas condições os Estados Unidos e o Reino Unido, mais os parceiros que forem aceitos (digamos, o Brasil, se cedeu os papéis; eu havia aconselhado que nosso país, por privar amizade com o Iraque, em razão do fornecimento de armas na década dos 1980, fosse lá e trouxesse o artefato nem que fosse em dois navios emparelhados – pois ele é necessariamente grande) se distanciarão dos demais, darão saltos sucessivos, impossíveis de serem seguidos pelos de fora. O resultado palpável será um fosso separando duas humanidades.

                        Eu disse claramente que entregassem à ONU.

                        Vitória, segunda-feira, 09 de junho de 2003.

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