A Curva do Sino e o
Centro Galático
Como eu já disse nos
testos das posteridades, imagine a Curva do Sino ou de Gauss (Johann Freidrich
Carl, matemático alemão, um dos grandes, 1777 a 1855, 78 anos entre datas), que
é a definição das distribuições dos campos ou estatísticas dos muitos eventos e
serve para qualquer grande número; por ela veremos uma acumulação no centro,
que é onde, estimam os astrofísicos, há um buraco negro com 30 milhões de
massas solares (menos de um milésimo do total). Ele é o equivalente no sistema
solar ao próprio Sol. Está pequeno, não passa de uma criança depois do
nascimento, eu creio; quando atingir sua maior dimensão será imenso sol negro
em volta do qual outros sóis negros menores girarão como se fossem os planetas
do nosso sistema estelar, uns maiores e outros menores, formando-se dos
vórtices das espirais. Vendo a Galáxia, é como se estivéssemos vendo o SS em
sua origem. Aliás, cada galáxia equivale, postas as diferenças, aos sistemas em
formação primordial.
De fato, os estimados
400 bilhões de estrelas da Galáxia ou Via Láctea (estrada de leite, em latim)
caem bem nessa categoria. Assim sendo, fatalmente elas se aglomerarão na forma
do sino, com bordas prováveis acumulando mais ou menos estrelas, para formar
anéis e depois os pequenos sóis negros. No final da composição teremos sistemas
galácticos em tudo semelhante aos estelares de agora. No final mesmo os
superaglomerados orbitarão o imenso sol negro do centro universal.
Por enquanto as estrelas
estão se aproximando do protonúcleo, subindo nele, antes de se precipitarem no
centro que tudo engole. Veja a Curva do Sino como dupla, para cima e para
baixo, formando uma dupla tigela, o centro colapsando para desenvolver o buraco
negro. As galáxias nada mais representam que diferentes estágios dessa
formação. Só que, em vez de pequenas massas que se aglomeram para formar
planetas, temos estrelas que se aglomeram para formar superestrelas, os sóis
negros, os buracos negros. Pelo tamanho do BN da Galáxia podemos dizer que ela
é bem jovem, no concerto das vestutas senhoras, onde BN’s de muitos bilhões de
massas solares devem estr em evolução.
Deveríamos pensar mais
na Curva do Sino. Com ela aprenderíamos muito mais depressa.
Vitória, domingo, 08 de
junho de 2003.
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