“O nível do mar estava 36 metros acima do que
está hoje”.
A frase está na
página 111 do livro de Michel-Claude Touchard, A Arqueologia Misteriosa,
Lisboa, Edições 70, 1978 (sobre original de 1972), que é muito risível, porque
ele chama a versão burlesca de “arqueologia não-conformista” (além de
misteriosa), que pode ser não-conformista, porém não é arqueologia, não segue o
método e não é metódica, cuidadosa, processualmente delimitada. Em todo caso,
como já disse e repito, leio quase qualquer coisa, porque a gente não sabe de
onde vem a informações significativas.
Havia lido e insisti
em repetir que o nível dos oceanos chegou a baixar 160 metros na mais recente
glaciação, a de Wisconsin ou de Würm (de 150 a 15 ou 12 mil anos): para baixo,
nunca para cima, veja só o que são as nossas falhas.
Se o nível esteve em
+ 36 m (ele não cita a fonte), significa que grandes porções agora descobertas
estavam abaixo do nível do mar e as cidades de linha de costa foram construídas
recuadas, até onde estavam as fozes dos rios (onde?). Se a NASA se preocupasse
em mapear, processar e publicar os mapas, fotografando onde aparecessem as
manchas urbanas atualmente submersas (chamemos de contornos negativos, abaixo
do atual nível, -, praias -, p-) ou das praias elevadas (contornos positivos, +,
praias +, p+), os arqueólogos poderiam pesquisar muito mais, principalmente em
terra, mas também no mar, porque descendo 160 m o mar recuaria apenas alguns
quilômetros. Veja, a linha de costa avançou/recuou 200 metros, o que é sublime,
tanto por pesquisar!
Calculei outrora que
se todo o gelo da Terra derretesse, o nível dos oceanos subiria no máximo 70 m
(o que acaba com o roteiro de Waterworld, o Segredo das Águas,
1995); subir 36 m, mais que metade do cálculo, implicaria que grande porção do
gelo teria derretido, o que leva de volta à queda do meteorito por volta do fim
da glaciação, causa dele, com a chuva de mil anos que passou à memória dos
povos como dilúvio universal (porque foi).
RECOLOCANDO PLATÃO
CONTAGEM
DO RECUO.
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SOMA.
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2,0 mil anos até o
nascimento de Jesus.
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2,0 mil.
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Sólon, ateniense,
640 a 558 a.C., média de vida em 599, digamos 600 a.C.
|
2,6 mil.
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Nove mil anos que
os sacerdotes disseram a ele terem se passado entre o afundamento de
Atlântida e a atualidade então.
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11,6 mil.
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TOTAL.
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11,6
mil.
|
Então, por volta de
12 mil anos caiu um meteorito, que forneceu grande carga de energia ao planeta,
ele explodiu em vulcões, as águas revolutearam e subiram muito, de início até
36 m acima do nível atual, depois o planeta esfriou: as águas desceram, os
polos congelaram de novo, o mundo foi conduzido até o cenário que vemos,
oceanos de nível presente.
Oscilação depois de
12 mil anos, horizonte de Jericó.
Época de grandes
transtornos:
1.
Queda
do meteorito (é fundamental acha-lo);
2.
Explosão
dos vulcões;
3.
Terremotos,
maremotos, tsunamis, invasão das águas;
4.
Chuva
durante mil anos;
5.
Águas
sobem 36 m além do nível atual;
6.
Baixam;
7.
Os
continentes e as ilhas são reconformados;
8.
As
cidades p- (abaixo do nível atual) são destruídas;
9.
As
cidades p+ (acima do nível hodierno) dos milênios seguintes são movidas para o
nível zero de então (por descobrir; com isso centenas de cidades enterradas
aparecerão);
10.
Temporariamente
o Ártico e a Antártica ficam praticamente sem gelos, grandes porções são
mostradas e colonizadas (isso poderia explicar os mapas de Piri Reis);
11.
A
temperatura sobe à bessa, vários graus acima da atual;
12.
Plantas
se superdesenvolvem no calor;
13.
Os
animais proliferam à bessa e subsequentemente desaparecem aos bilhões;
14.
Os
insetos, seres do calor, multiplicam-se até o inumerável;
15.
Os
seres humanos se movem continuamente, vergastados pelas intempéries
superexcitadas, período de grande terror, de que terão sido deixados retratos
nas lendas;
16.
Com
muitas chuvas, muitos rios volumosos foram formados e muitas enchentes aconteceram,
com muita destruição (deve ter sido fase de grande aflição: pode ter chovido
tremendamente no Saara e em todo deserto e eles verdejaram nos, digamos, cinco
mil anos seguintes, de 12 a 7 mil anos de agora);
17.
Quando
finalmente a Terra parou de balançar e estabilizou, deve ter sobrevindo período
de grande felicidade relativa que também teria ficado nas lendas, lá por 5,0
mil anos antes de Cristo, grande desenvolvimento, grande aglomeração, formação
de muitas cidades, progresso espantoso, febril, que iria dar nas coalescências
da Suméria e do Egito em 3100 a.C.
Enfim, não se parece
nada com a visão que vêm construindo para nós nas escolas e nos livros, de modo
nenhum!
O mundo foi tomado de
uma febre danada durante 5,0 mil anos. Esteve febril e com ele seus habitantes
todos, humanos ou não. Devem existir INUMERÁVEIS lendas e mitos da época, é
preciso acha-los.
Vitória, terça-feira,
28 de fevereiro de 2017.
GAVA.
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