João Ramalho
Na enciclopédia
Barsa de papel (São Paulo, 1993), volume 13, página 175, fala-se de João
Ramalho (português, c. 1490 a c. 1580, uns 70 anos de aventura), que viveu
degredado nas costas do Brasil do Descobrimento. Foi um dos primeiros brasileiros,
desbravador, naturalmente fez todo tipo de ato de banditismo. É uma personagem
folclórica da geo-história e um filme renderia bom divertimento, de grandeza
universal. Uma série a seguir iria explorar e ilustrar mais de 70 anos de
existência do Brasil dos primórdios, o que serviria como ilustração e como
ensinamento de geo-história.
Casou-se com
Bartira, depois por batismo Isabel, filha do cacique Tibiriçá, ele também
famoso. Formam um par formidável, que pode ser encantador, se devidamente
explorado, porque João Ramalho tem o perdão histórico de ter participado em
1562 da Rebelião dos Tamoios.
Enfim, é personagem
que pode ser explorado, como muitos daquele tempo, a partir de livros novos que
estão surgindo no rastro da comemoração dos 500 Anos de Descobrimento do
Brasil. Sozinhos ou em grupos os geo-historiadores podem ajudar os escritores,
poetas, músicos a compor uma série de cenários muito avantajados (e precisos,
necessariamente) dos tempos do Achamento (como dizem os portugueses, muito mais
cautelosos agora).
O caso é que quase
não raciocinamos e não imaginamos os tempos de origem, com grande prejuízo das
gerações que estão nascendo agora, sem referencial. Uma quantidade desses
personagens pode ser mostrada, sem favor nem desfavor, isto é, sem
interpretação favorável nem desfavorável, apenas realizando as pesquisas de
maior fidedignidade.
Vitória, sábado, 14
de junho de 2003.
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