domingo, 26 de fevereiro de 2017


A Condessa de Monte Cristo

 

                            Alexandre Dumas, Pai (francês, 1802 a 1870, 68 anos entre datas) é o autor de O Conde de Monte Cristo, entre outras obras primas. Recentemente o livro foi refilmado. É a estória de um imediato de navio que, perseguido por conspirações, é preso e condenado a masmorra, onde conhece um padre também perseguido, que lhe revela segredo de tesouros avultados, dos quais finalmente se apossa.

                            Retorna como nobre, adotando o falso título de Conde de Monte Cristo, e passa a perseguir seus desafetos.

                            Seria errado estimular nas mulheres o sentimento de vingança, coisa terrível de se cultivar, porque se realizada faz o mal alheio sem nenhum benefício real para quem a pratica. Entrementes, nas teias do cenário caberiam outras possibilidades, como a lição de atividade mais recente das mulheres, o “não me toques” que pede dignidade de tratamento.

                            E permite raciocínio sobre suas motivações: o que as irritaria? Ora, isso demanda pesquisa de campo, ou consulta aos manuais autorizados da Psicologia, em busca dos motivos femininos de raiva.

                            Enfim, não é sem proveito.

                            E como essa mulher se vestiria, em ambientação contemporânea ou pós-contemporânea? O que faria? Como a psicologia feminina transitaria para compor e processar a vingança?

                            Vitória, segunda-feira, 23 de junho de 2003.

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