A Condessa de Monte
Cristo
Alexandre Dumas, Pai
(francês, 1802 a 1870, 68 anos entre datas) é o autor de O Conde de Monte Cristo, entre outras obras primas. Recentemente o
livro foi refilmado. É a estória de um imediato de navio que, perseguido por
conspirações, é preso e condenado a masmorra, onde conhece um padre também
perseguido, que lhe revela segredo de tesouros avultados, dos quais finalmente
se apossa.
Retorna como nobre,
adotando o falso título de Conde de Monte Cristo, e passa a perseguir seus
desafetos.
Seria errado
estimular nas mulheres o sentimento de vingança, coisa terrível de se cultivar,
porque se realizada faz o mal alheio sem nenhum benefício real para quem a
pratica. Entrementes, nas teias do cenário caberiam outras possibilidades, como
a lição de atividade mais recente das mulheres, o “não me toques” que pede
dignidade de tratamento.
E permite raciocínio
sobre suas motivações: o que as irritaria? Ora, isso demanda pesquisa de campo,
ou consulta aos manuais autorizados da Psicologia, em busca dos motivos
femininos de raiva.
Enfim, não é sem
proveito.
E como essa mulher
se vestiria, em ambientação contemporânea ou pós-contemporânea? O que faria?
Como a psicologia feminina transitaria para compor e processar a vingança?
Vitória, segunda-feira,
23 de junho de 2003.
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