sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017


Simulacro

 

                        Com base no HOLODECK de Startrek, os filmes e as séries de ficção científica, onde realidades virtuais são simuladas, pensei nesse filme. Não dá para fazer série porque uma vez que o primeiro tenha sido mostrado a charada acaba.

                        É um apelo a Matrix, tudo transcorrendo como se fosse um outro filme, de qualquer enredo, script fortemente direcionado para ele enquanto filme terminal. No final, ao morrer o herói (o que será chocante, pois raramente ocorre em filmes, americanos principalmente) desaparece o cenário e ele emerge onde é o real mesmo, sua vida sem inclusão ou imersão total. Isso soará como se fosse a “outra vida”, reforçando a mensagem das religiões.

                        Por outro lado, ficaria no ar a pergunta se essa vida real futurista também não seria um sonho, do qual se acordaria, e assim sucessivamente, até o infinito. Talvez seja possível fazer alguns filmes, apelando a isso, sempre raciocinando cada vez mais profundo.

                        Vitória, sábado, 31 de maio de 2003.

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