No livro já citado
de Linda Davidoff, p. 15, ela diz: “Afinal Freud desenvolveu um novo método, a
associação livre, que serviu a muitos dos mesmos propósitos, embora
apresentando menos problemas. Os pacientes repousavam num divã e eram
encorajados a dizer o que quer que lhes viesse à mente, sendo também convidados
a relatar seus sonhos. Freud analisou todo o material que aparecia, procurando
desejos, temores, conflitos, pensamentos e lembranças que se encontravam além
do conhecimento consciente do paciente”.
Naturalmente o
modelo proporcionou a Rede Cognata (veja Rede
e Grade Signalíticas, Livro 2), com o quê podemos ver outras palavras por
trás das que são pronunciadas. Por exemplo, desejos = TEXTOS = TORMENTOS, etc.,
temores = TUMORES = TENSÕES = TRAIÇÕES, etc., conflitos = GOSTOS = CANTOS,
etc., pensamentos = HORIZONTES = PLANETAS = PRANTOS, etc., lembranças =
ENTRANÇAS (se L é pseudoconsoante) e lembranças = TEXTOS = TESTES = DESEJOS,
etc. (se L = B).
Seria preciso
construir um programáquina que tomando as palavras as convertesse em suas
palavras-cognatas e principalmente nas frases-cognatas, formando sentidos que os
psicólogos então examinariam imediatamente, ou mediatamente, depois, com mais
sossego. Se já, poderiam lançar outras palavras, extraindo mais sentidos, e
assim sucessivamente. Em casa ou no consultório, com calma, poderiam investigar
mais profundamente, obtendo um panorama completo.
Uma nova associação
livre nascerá, atingindo não apenas as camadas superficiais com relativa demora,
mas as camadas profundas instantaneamente. De
fato, o apuro subseqüente do método tornará a civilização humana completamente
transparente (o que terá efeitos positivos e efeitos negativos, a soma é zero).
Na realidade, na medida em que tais programáquinas se tornem de uso geral, será
um verdadeiro inferno, todo mundo analisando todo mundo.
Vitória, domingo, 15
de junho de 2003.
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