sábado, 18 de fevereiro de 2017


John Wyatt, o Libertador.

 

                            No mesmo conhecer citado, D/E, p. 404, está escrito:

                            “1733 – O inglês J. Wyatt constrói a primeira fiandeira mecânica. E inaugura, sem o saber, a Revolução Industrial”.

                            Como está posto em no artigo 2033, a importância de John Wyatt (pela Britannica eletrônica, Micropedia 12, 1700 a 1766, 66 anos entre datas) é tremenda, não por ele ser pessoa assim especialmente grande. Sem perceber ele inaugurou uma nova Era, dando início a algo de realmente novo, que iria impulsionar o Ocidente a novas alturas e torná-lo vitorioso diante do Oriente, que nos séculos seguintes se rendeu e adotou as posturas ocidentais, inclusive a cristianização, que se completou no Japão, na Coréia, em Taiwan/Formosa e em vários outros países, e anda acelerada na China e outras nações, mesmo se eles não dão esse nome.

                            Assim, acho justo dar a uma relativamente modesta figura geo-histórica, uma personagem menor do drama da Vida-racional, uma criatura simples, o título de Libertador, para dobrar os orgulhosos, o que se vêem como o cume da existência humana. Das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações, mundos) mais simples nos vem as mais gratas surpresas. Como Deus disse, noutras palavras, vá ler na Bíblia: quem diria, Belém, que de ti haveria de vir qualquer coisa!

                            Assim coube a J. Wyatt (não confundir com James Watt), inventor, personagem obscura a ponto de não constar da Barsa eletrônica nem da Koogan/Houaiss de papel, a glória de ter marcado o zero de uma nova Era. Não foi nenhum dos grandes, foi um bem pequenino (a ponto de a idéia ser de Lewis Paul – mas, não imposta, ele foi o executor, e quero marcar nitidamente isso).

                            Isso fez toda a diferença.

                            Vitória, sábado, 17 de maio de 2003.

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