Energia das Palavras

 

Na materenergia a matéria é a inércia, a quantidade de imobilidade, para movê-la é preciso seu contrário-complementar, seu oposto no par polar 50/50, a energia.

DE QUEM EU GASTO (canta Amália Rodrigues de outro modo)

Varie-idade.	Velha nov-idade.
Multipli-cidade.	Esculpindo a human-idade.

Então, a energia é o cinzel, a matéria é o granito de escultura: é preciso tirar de dentro do insosso e do insabido o que gloriosamente conseguirmos ver.

Ora, queira ver, as palavras devem ser energéticas, pois nos movem: você fala e a pessoa faz (mas pode resistir, significando que tem inércia à condução imprópria, indevida, canhestra, inadequada).

PALAS-VOSSAS (coloquei-as nas tecnartes: prosa, poesia, discursos, músicas e tudo mais, inclusive toda a mídia: Rádio, Revista, Jornal, Livro, Cinema, Internet, TV) – os grandes convencimentos.

Capazes de mover nações.	Capazes de mudar destinos: a Bíblia e o Testamento reorientaram bilhões.
Capazes de alterar seus sentimentos.	Capazes de fazê-lo rir ou chorar.

Então, se é para tão grandes serventias e propósitos, não seria melhor desenvolver a Língua geral em grande nível?

Que tolo daria ao escultor cinzel dentado e torto, ao capinador enxada romba, ao desenhista tinta empedrada?

Serra, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015.

GAVA.