Importância de
Gutenberg
Johannes
Gensfleisch, dito Gutenberg (alemão, entre 1394 e 1399 a 1468, 69 a 74 anos
entre datas) foi o reinventor ocidental dos tipos móveis em 1440, muito depois
dos chineses. Por volta de 1448 imprimiu a Bíblia de 42 Linhas.
Estando Jesus na
base de todo desenvolvimento ocidental, sendo ele o motivo real de toda
abertura ou liberdade do Ocidente, portanto, a sustentação da socioeconomia
vitoriosa do Oeste, que verdadeiramente “levou a palma”, elevando-se acima de
todas as outras em glória imorredoura, reconhecendo-se que Jesus foi inegavelmente
de longe o primeiro, muito depois eu colocarei Gutenberg como o segundo, e o
mais importante ser humano no que tange a proporcionar os instrumentos para a
libertação de toda a humanidade.
Porque, como eu já
disse, infelizmente não houve na China a necessidade funda de libertar a
espécie humana da escravidão da ignorância, de difundir as letras e a cultura,
de expandir PARA TODOS o Conhecimento geral. De ir além do prêmio exclusivista
das elites, ir até o ponto em que o povo e as massas são amplamente libertados.
De acabar com a servidão a China não foi capaz. Embora muito precoces, creio
que da dinastia Chin, depois de 300 d.C., as elites chinesas não viram
utilidade em o povo ter conhecimento que fosse além daquele que sustenta o
cativeiro. Mesmo se o budismo prega a tolerância, o amor ao próximo, a
benevolência, e mesmo tendo muito tempo adiante, a China não soube dar o largo
passo.
Pelo contrário, com
sua reinvenção num espaçotempo muito mais propício à divulgação dos saberes - o
que acabou por levar à predominância da Filosofia/Ideologia e da
Ciência/Técnica (e com elas da Teologia/Religião e da Magia/Arte) ocidentais,
via Renascimento, Iluminismo, as revoluções industriais e o resto -, Gutenberg
colocou o Ocidente acima de todas as regiões do mundo.
Cristo, primeiro,
com sua compaixão adorável, sua sensibilidade ao próximo, e depois Gutenberg, o
funil ao contrário de onde partiu a ampla divulgação dos valores ocidentais.
Não contando Jesus,
que é Deus, Gutenberg vem logo em seguida. Não São Paulo, não São Pedro, que
têm também ambos enorme importância, mas, senão o doador da Palavra, que foi
Deus, digamos assim, pelo menos o veículo que a levou à imensidão das gentes. O
criador secundário do Ocidente. E isso está longe de ter sido pouco.
Vitória,
quinta-feira, 05 de setembro de 2002.
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