Auto-Regulação na Pontescada
Agora
temos dois instrumentos, a Soma Zero (SZ) e o Produto Um (PU) para nos ajudar
no estabelecimento da Matemática Psicologia/p.3, para tentarmos entender como
se dá a auto-regulação ou homeostase psicológica, desdobrando-se em equilíbrios
psicanalíticos ou de figuras; psico-sintéticos ou de objetivos; econômicos ou
de produções; sociológicos ou de organizações; e geo-históricos ou
espaçotemporais.
Além
disso, teremos as cártulas ou cartuchos que pedi. Com eles, mais as experiências
“naturais” (artificiais psicológicas/p.3) que podemos descrever a partir do
dia-a-dia, podemos montar complexas matrizes, cada vez maiores, colocando os
superprogramáquinas a trabalhá-los continuamente, dia-e-noite, sem esmorecer,
nas folgas (que são inumeráveis) do trabalho que a humanidade exige dos
computadores hoje. Fazendo fluir os cartuchos psicológicos - vou chamar de Cψ
(cártula psicológica) - nos espaçotempos pessoais (cártulas individuais,
cártulas familiares, cártulas grupais, cártulas empresariais) e ambientais
(cártulas municipais/urbanas, cártulas estaduais, cártulas nacionais e cártulas
mundiais), poderemos entender melhor que é que regula os campartículas ψ,
atribuindo níveis pessoais Hψ (hólons psicológicos; os H foram inventados por
Koestler) 1 a 3, Hp1 ψ sendo hólon pessoal um, que vai do indivíduo
à família, isto é, que faz a cimentação (chamei de válvula K noutro texto) entre
ambos? E daí o Ha2ψ, hólon ambiental dois, que iria o estado à nação
– ou seja, quais são as ligações entre ambos? O que age para cimentar ou colar
os estados às nações? Assim sendo, há uma cola entre família e grupo, outra
entre empresa e município/cidade, etc., na transmissão das fitas psicológicas de
herança.
Como
é que transitam as mensagens, levando info-controle de uma a outra parte, de uma
a outra partição, dentro do hólon ou partodo? Como é que passa mensagem entre a
família e o indivíduo? Como é que o mundo transfere IC às nações? Nós sabemos
disso vagamente, muito ligeiramente, mas não temos notícias precisas, definidas
e definitivas, muito menos matematizáveis.
Eu
já disse que as experiências já estão dadas, POR ESTAREM ACONTECENDO HÁ
MILÊNIOS, como retratado (insuficientemente) na geo-história, bastando
depurá-las de seus excessos ou recompô-las em sua falta cognitiva. Quando
tivermos as cártulas e as matrizes de cartuchos psicológicos/p.3, poderemos
andar muito mais depressa, suprindo as faltas e podando os excessos. Daí serão
dados gigantescos saltos cognitivos ou perceptivos, quanto ao despojamento de
nossa realidade humana. Veremos de fora, através dos programáquinas, as ações
humanas, tirando a máscara de nosso conhecimento autoprotetor, que esconde
tantas coisas que de outro modo nos chocariam.
Poderemos,
para o bem e para o mal, programar-nos para melhorar ou piorar nosso
comportamento. Como a soma é zero, tanto uma quanto a outra coisa acontecerão.
O resultado será ao mesmo tempo um mundo mais belo e mais feio.
E
com isso poderemos compreender melhor a auto-regulação geral em toda a
pontescada tecnocientífica. Daremos aqueles saltos, com os quais sequer podemos
hoje sonhar. Construiremos novas consciências.
Vitória,
terça-feira, 24 de setembro de 2002.
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