Dialógica Quântica
Para
me gozar no posto fiscal de Santa Cruz, Mimoso do Sul, sul do ES, o colega
fiscal JNN me disse para falar de “lógica quântica”, o que obviamente não
existe. Entrementes, pela Rede Cognata, quântico = QUANTIDADE = AUGUSTO, que é
meu nome do meio. Além disso lógica (monal) + dialética (dual) = dialógica,
como chamei sem saber que já existia no dicionário. Penso que a dialógica é o
diálogo do mundo.
Por
outro lado quântico vem de quantum, exatamente quantidade no latim, com plural em
quanta, quantidades.
Por
sinal, lógica = DIALÉTICA = DIALÓGICA, de forma que sem querer ele foi mesmo ao
ponto. Pretendendo me atacar me auxiliou (tal como diz a dialética) a entrar
num novo assunto, que é verdadeiramente importante, porque a dialógica vem em
ondas, num bate-rebate de opiniões, que é o diálogo mesmo, comportando duas
pessoas em interação pelo Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), procurando trocar IC
(info-controle, informação-controle ou comunicação) para (em geral) mútuo
crescimento.
Podemos
indagar como essas cártulas ou cartuchos psicológicos, como os chamei,
operacionalizam o Conhecimento geral? Pegam as pessoas ou figuras da
Enciclopédia as palavras do Dicionário para compor frases que traduzem os
pensamentos, que são as organizações das percepções; compondo períodos, elas
vão cinzelando a realidade, vão construindo nos duros blocos dos dados
composições ou esculturas ou modelos do real que, sabidamente, representam apenas
parcialmente esse real olhado. Assim como estou fazendo agoraqui, ou JNN fez
lá, para me ofender, o pateta.
Essas
palavras são quantuns compreensivos, quantidades que transferem IC, exatamente
aquelas cártulas ou cartuchos que medeiam entre as figuras. São as melhores que
existem? Podem ser melhoradas? Como podemos transferir em minimax (o máximo com
o mínimo), em maior rendimento? Podemos aprender a transferir melhor (o fazemos
bem nas escolas)? Podemos transformar os quanta, todos os quantuns, em equações
e colocá-los em programáquinas de falar?
Haveria
um P/M tal que avaliasse se um livro foi escrito em minimax? E se as
construções de frases tem leveza, clareza, transparência total, estilo ou
modelo fluído? Por exemplo, J. R. R. Tolkien, criador da saga d’O Senhor dos
Anéis, foi um mestre incomparável das construções.
Quando a
inteligência virtual ou artificial for criada saberemos (e ela saberá)
aprimorá-la (aprimorar-se) para essa pretendida total e econômica
transparência?
Haverá
um diálogo quântico universal de máxima potência expressiva, isto é, uma língua
universal (a chamada “língua dos anjos”, de São Paulo) para a qual esteja dada
essa condição de potência extrema?
Viu
só como o JNN, no alto de sua estupidez, abriu tantos novos caminhos? Isso nos
diz que até os tolos podem ajudar a construir o melhor futuro.
Vitória,
quarta-feira, 02 de outubro de 2002.
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