sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


Dialógica Quântica

 

                            Para me gozar no posto fiscal de Santa Cruz, Mimoso do Sul, sul do ES, o colega fiscal JNN me disse para falar de “lógica quântica”, o que obviamente não existe. Entrementes, pela Rede Cognata, quântico = QUANTIDADE = AUGUSTO, que é meu nome do meio. Além disso lógica (monal) + dialética (dual) = dialógica, como chamei sem saber que já existia no dicionário. Penso que a dialógica é o diálogo do mundo.

                            Por outro lado quântico vem de quantum, exatamente quantidade no latim, com plural em quanta, quantidades.

                            Por sinal, lógica = DIALÉTICA = DIALÓGICA, de forma que sem querer ele foi mesmo ao ponto. Pretendendo me atacar me auxiliou (tal como diz a dialética) a entrar num novo assunto, que é verdadeiramente importante, porque a dialógica vem em ondas, num bate-rebate de opiniões, que é o diálogo mesmo, comportando duas pessoas em interação pelo Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), procurando trocar IC (info-controle, informação-controle ou comunicação) para (em geral) mútuo crescimento.

                            Podemos indagar como essas cártulas ou cartuchos psicológicos, como os chamei, operacionalizam o Conhecimento geral? Pegam as pessoas ou figuras da Enciclopédia as palavras do Dicionário para compor frases que traduzem os pensamentos, que são as organizações das percepções; compondo períodos, elas vão cinzelando a realidade, vão construindo nos duros blocos dos dados composições ou esculturas ou modelos do real que, sabidamente, representam apenas parcialmente esse real olhado. Assim como estou fazendo agoraqui, ou JNN fez lá, para me ofender, o pateta.

                            Essas palavras são quantuns compreensivos, quantidades que transferem IC, exatamente aquelas cártulas ou cartuchos que medeiam entre as figuras. São as melhores que existem? Podem ser melhoradas? Como podemos transferir em minimax (o máximo com o mínimo), em maior rendimento? Podemos aprender a transferir melhor (o fazemos bem nas escolas)? Podemos transformar os quanta, todos os quantuns, em equações e colocá-los em programáquinas de falar?

                            Haveria um P/M tal que avaliasse se um livro foi escrito em minimax? E se as construções de frases tem leveza, clareza, transparência total, estilo ou modelo fluído? Por exemplo, J. R. R. Tolkien, criador da saga d’O Senhor dos Anéis, foi um mestre incomparável das construções.

Quando a inteligência virtual ou artificial for criada saberemos (e ela saberá) aprimorá-la (aprimorar-se) para essa pretendida total e econômica transparência?

                            Haverá um diálogo quântico universal de máxima potência expressiva, isto é, uma língua universal (a chamada “língua dos anjos”, de São Paulo) para a qual esteja dada essa condição de potência extrema?

                            Viu só como o JNN, no alto de sua estupidez, abriu tantos novos caminhos? Isso nos diz que até os tolos podem ajudar a construir o melhor futuro.

                            Vitória, quarta-feira, 02 de outubro de 2002.

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