terça-feira, 27 de dezembro de 2016


Deus na Natureza

 

DEUS EM CIMA E A NATUREZA EM BAIXO

Deus em cima com os modelos perfeitíssimos, nunca copiados em condição de perfeição.
De baixo para cima o fosso é intransponível.
Natureza em baixo, sempre produzindo em erro, mesmo na situação mais extrema – sempre degenerando, enferrujando, morrendo, terminando.

Como, para o jogo, Deus dá a liberdade como arbítrio, querer ou vontade, em razão do auto compromisso não pode interferir – fixa os marcos inamovíveis no conjunto chamados DESTINO e no mais “deixa correr solto”, como diz o povo. Os marcos são os atratores universais, dos quais nenhum racional pode escapar, tendo de passar por ali necessariamente.

Contudo, acredito, em alguns momentos Deus interfere, desde que não fira as liberdades doadas, ou nos momentos em que os seres racionais renunciam à direção de suas vidas, como quando falam “entregar para Deus”.

DESSE JEITO

1.       Marcos definitivos, não podem ser evitados;

2.      LIBERDADE DOADA, fora das balizas:

2.1.            Enquanto o ser humano não renunciar, ele segue livre, mas sujeito a inúmeros problemas, porque a finitude não dá conta de todos os elementos;

2.2.           Quando a criatura renuncia, parcial ou totalmente, o não-finito, o Oculto assume o controle temporário ou definitivo e conduz tudo pelo melhor caminho.

Quando Deus não interfere, as pessoambientes estão sujeitas aos infortúnios e aos descalabros, inclusive quando “se afastam de Deus”, querem porque querem de todo jeito a independência, nesta situação tendo de enfrentar sozinhos todo o caos natural, sem qualquer ajuda – é temerário, poderíamos até dizer valente ou arrojado, contudo, traz enorme carga de sofrimentos.

A Natureza é passiva, sem cérebro, não adianta nada ficar pedindo à Mãe Natureza, pois não há ninguém lá para escutar.

Vitória, terça-feira, 27 de dezembro de 2016.

GAVA.

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