Deus
na Natureza
DEUS
EM CIMA E A NATUREZA EM BAIXO
Deus em cima com os modelos perfeitíssimos,
nunca copiados em condição de perfeição.
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De baixo para cima o fosso é
intransponível.
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Natureza em baixo, sempre produzindo em
erro, mesmo na situação mais extrema – sempre degenerando, enferrujando,
morrendo, terminando.
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Como, para o jogo, Deus dá a liberdade como
arbítrio, querer ou vontade, em razão do auto compromisso não pode interferir –
fixa os marcos inamovíveis no conjunto chamados DESTINO e no mais “deixa correr
solto”, como diz o povo. Os marcos são os atratores universais, dos quais
nenhum racional pode escapar, tendo de passar por ali necessariamente.
Contudo, acredito, em alguns momentos Deus
interfere, desde que não fira as liberdades doadas, ou nos momentos em que os seres
racionais renunciam à direção de suas vidas, como quando falam “entregar para
Deus”.
DESSE
JEITO
1. Marcos definitivos,
não podem ser evitados;
2. LIBERDADE DOADA, fora
das balizas:
2.1.
Enquanto
o ser humano não renunciar, ele segue livre, mas sujeito a inúmeros problemas,
porque a finitude não dá conta de todos os elementos;
2.2.
Quando
a criatura renuncia, parcial ou totalmente, o não-finito, o Oculto assume o
controle temporário ou definitivo e conduz tudo pelo melhor caminho.
Quando Deus não interfere, as pessoambientes estão
sujeitas aos infortúnios e aos descalabros, inclusive quando “se afastam de
Deus”, querem porque querem de todo jeito a independência, nesta situação tendo
de enfrentar sozinhos todo o caos natural, sem qualquer ajuda – é temerário,
poderíamos até dizer valente ou arrojado, contudo, traz enorme carga de
sofrimentos.
A Natureza é passiva, sem cérebro, não
adianta nada ficar pedindo à Mãe Natureza, pois não há ninguém lá para escutar.
Vitória, terça-feira, 27 de dezembro de 2016.
GAVA.
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