O Mundo Vem em Ondas
Diz
a música que Lulu Santos canta que “tudo vem em ondas/ tudo passa/ tudo
passará”. Bom, nem tudo passa, nem tudo passará; por definição, UM ficará, o
que as pessoas chamam de Deus (ELI, Ele/Ela, Natureza/Deus). E nem tudo vem em ondas,
pois as ondas EXISTEM em algo, que é seu substrato, que também por definição
não pode oscilar – então ALGO não vem em ondas, por necessidade da dialógica,
lógica-dialética monal-dual.
Feitos
esses reparos, veja que QUASE TUDO vem em ondas, QUASE TUDO passará – Maktub,
como dizem os árabes.
Entrementes,
se QUASE TUDO vem em ondas, como é que essas ondas se formam, como se espalham,
como se combinam, como se distribuem depois da combinação, como constituem os
corpos todos, em que proporção? Se, como eu disse num dos textos das
posteridades, houver união de conceitos para exploração do conjunto das ondas,
devemos não apenas encontrar o modo como as ondas se apresentam em grupos co-respondentes,
como ainda dizer como umas ondas vêem ou percebem outras ondas. Por exemplo,
como o nosso sistema visual internexterno, que é composto de ondas de
maternergia, vê as ondas da mesa diante da qual nos sentamos? Pois, você sabe,
são ondas vendo ou percebendo ondas. São trocas probabilísticas/estatísticas. É
nesses termos que as coisas precisam ser explicadas, finalmente, isto é, a
cabo, terminalmente. E, mais que tudo, como sugeri, as ondas DEVEM SER
EXPLICADAS COMO MATEMÁTICA ou Geo-Algébrica, como formestruturas de
numerângulos digitanalógicos, ou seja, como vetores em campos, como matrizes de
vetores. Então veremos essas matrizes de vetores se compondo e se decompondo e
com isso construindo as três pirâmides (a micro, a meso e a macropirâmide). É
nesse ponto que devemos chegar.
Já
é um “adianto”, como diz o povo, um adiantamento ver que o mundo vem em ondas,
mas sem dúvida alguma é preciso ir mais longe, até as composições numéricas ou
musicais, das frações que são as ondas.
Vitória, quarta-feira, 02 de outubro de
2002.
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