O Modelo do Balde
Depois
que reuni recentemente os conceitos de gravidade e inércia em onda ou
campartícula gravinercial, conversando com Gabriel voltei-me para aquele balde
(que é na Rede Cognata = TERRA, o que soava esquisito demais) que é mostrado girando,
com a água no fundo formando um parabolóide ou hiperbolóide, não sei mais, os
volumes crescendo para as bordas do balde.
Pois
bem, lembrei-me também de como Gaudí, querendo construir uma catedral e suas
torres, amarrou um monte de saquinhos com barbantes, definindo AO CONTRÁRIO as
posições de maior estabilidade gravitacional a partir dos puxões sobre aquele
punhado de saquinhos. A partir da atração gravitacional para baixo pôde definir
onde haveria equilíbrio para cima.
O
mesmo pode ser feito com o auxílio de um balde virtual (= GIRADO = GERADO =
CRIADO) onde as equações operem as variáveis, de tal modo que ao ser girado ele
reproduza as condições extremas do interior do planeta.
Considerando
que no interior da Terra há temperaturas estimadas em 20 mil graus centígrados
ou Celsius (aumenta um grau a cada 33º C, sendo o diâmetro de 6.372 km, se
fosse linear chegaria a 190 mil graus Celsius. Isso mostra que não é linear, há
outras leis agindo). Em todo caso, 20 mil dão para derreter todos os elementos.
Todos se tornam líquidos e entram então no Modelo do Balde. Em degraus
nas bordas do balde virtual serão mostrados os metais, os mais pesados ficando
no fundo.
Ora, a Tabela Periódica
mostra o crescimento das massas atômicas (os mais conhecidos sendo): cromo,
manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco, prata, platina, ouro, mercúrio
(que é líquido à temperatura ambiente superficial).
Pela
ordem das coisas o centro da Terra deve ser constituído de mercúrio
solidificado pela enorme pressão. Mais para fora estão (dos metais preciosos e
incorruptíveis): ouro, platina, prata, formando capas sucessivas sobre o outro.
SE o balde mostrar isso, é porque é mesmo.
Devemos
entender que o que aparece na crosta continental ou nas placas tectônicas não é
senão resíduo, restos de formação, onde a temperatura liquidificante não os faz
mergulhar para o núcleo interno. NECESSARIAMENTE será assim, sem dúvida alguma.
E
do mesmo modo em todo planeta e satélite. Em alguns, onde não há mais
vulcanismo, indicando que a relação da energia produzida pelo Sol e recebida
pelo corpo celeste não produziu superficialmente um empate dinâmico de
temperaturas com o calor produzido pelo urânio (e demais radiativos de
meia-vida longa) residual, tendo o objeto congelado de fora para dentro, esse
interior estará progressivamente mais próximo de 300º K e depois de 0º K
(embora isso possa demorar bilhões de anos, em virtude das tremendas pressões).
Pois a energia recebida do Sol não deixa o calor interno vazar para o espaço.
Então,
se conseguíssemos rebentar um objeto celeste (esférico), teríamos quantidades
ilimitadas dos metais à nossa disposição. Descascar planetas como cebolas pode
proporcionar qualquer quantidade desejada dos metais. Haverá civilizações
fazendo isso? Sabe-se lá! Mas, se houver o poder e a necessidade, a tentação
será grande.
Vitória,
segunda-feira, 09 de setembro de 2002.
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