Ser
Deus
TIRADO DO ARTIGO
ANTERIOR
(Como Podemos Saber se os Ateus Existem?).
E aumentado.
DEUS É (essência
transcendental).
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OCULTO, O QUE ESTÁ
EM CIMA.
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Permanente, elemento subsistente que sempre
foi, agoraqui em toda parte é, será sempre.
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Fosso intransponível de baixo para cima.
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A NATUREZA EXISTE (exterioridade
imanente, tudo que se pode pegar).
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EVIDENTE, O QUE
ESTÁ EM BAIXO.
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Impermanente, elemento insubsistente que
termina, morre, enferruja, fraqueja e desaparece.
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Na realidade, não é em cima e em baixo, é no
interior e no exterior.
A Natureza em que vivemos é toda ela exterior,
é o que se pode pegar, é tudo que podemos tocar, é o imanente exterior.
Já Deus, ele é, porém O QUE É o que é?
Veja, Deus não se fez, não se construiu, não
se imaginou, não nasceu como a Natureza no barulhão (big bang), não emergiu:
ele sempre foi o mesmo, é agoraqui e será sempre, nunca mudando, nunca somando
ou diminuído – é aquilo que é de fundo o SEMPRE FOI, SEMPRE É, SEMPRE SERÁ.
Isso é SER DEUS.
As naturezas se modelam dele em imperfeição
nas somas dos acasos, nas pulsações aleatórias, randômicas. As naturezas
EMERJEM, projetam-se das possibilidades, das potências, das necessidades, dos
imperativos. DE todas as possibilidades a natureza presente escolhe caoticamente
as somas que vão imperar; não pense que não é possível com o movimento
browniano compor as formestruturas, pois estamos vendo-as: só que não são as perfeitíssimas
de Deus, são aquelas de que podemos dispor, por exemplo, no Brasil, com todas
essas corrupções mostradas, evidenciadas como ferrugem do sistema.
Em Deus não há corrupção, seria ilógico.
Então, ESTAR NA NATUREZA significa
sujeitar-se às imperfeições, às perdas, aos desaparecimentos, à penúria de
soluções satisfatórias. Para tudo que fazemos ou pleiteamos devemos contar com as
faltas, as incompletudes.
Já Deus, ele é aquele fundo impoluto
persistente.
Isso é SER Deus.
Vitória, quinta-feira, 29 de dezembro de 2016.
GAVA.
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