Radiação no Choque das Placas
Se
a soma é zero para tudo, é-o também para os terremotos, porque o é para a
energia produzida, que é dissipada. Se certa energia vinda do Sol toca a Terra
e nesta se soma à originada no interior, e as duas então se dissipando no
espaço, podemos calcular pela dissipação medida e pela radiação recebida da
estrela quanto é produzido no interior do mundo, diminuindo da primeira
(dissipação = D) a segunda (energia recebida = R), portanto, D – R = P,
radiação produzida.
Esta
vem das tremendas pressões gravitacionais e da radiatividade somada de todos os
elementos remanescentes.
Essa
energia emana ou sai como calor que rompe a casca ou crosta terrestre, por meio
de vulcões e de fissuras que vão somando materiais no fundo dos oceanos, onde a
crosta chega a ter somente um quilômetro de espessura.
Conforme
eu já disse, um modo de medir isso é vigiar TODOS os terremotos, a qualquer
profundidade, medindo suas escalas energéticas e somando todas elas em ∑t
= 0 (soma de todos os terremotos igual a zero; não é zero mesmo, é uma
quantidade denominada “zero”, porque ela anula, naturalmente, quando retirada,
a energia interior). Isso constitui, via termomecânica planetária, um estudo
dos mais profundos e interessantes.
É
porque, se por um lado conheceremos fissuras (que são vulcões lineares,
horizontais) e vulcões (que são fissuras pontuais, fissuras verticais) e
terremotos, por outro lado isso nos ajudará a investigar a meteorologia, dentro
do quadro conectado da Bandeira Elementar, B.E. (ar, água, terra/solo e
fogo/energia, no centro a Vida, e no centro do centro a Vida-racional).
Falaríamos
então das CONDIÇÕES ou das SOMAS TOTAIS da B.E.
Qual
é a Matriz da B. E?
Voltando
ao tema, nas fissuras está emergindo um punhado de energia vindo diretamente do
manto. Tal energia, sobre ser calor, é radiação dos elementos radiativos, e é
ali que deve dar-se a criação de vida nova, das mutações, fora quando um
meteorito cai, ou dá-se o congelamento desenfreado, quando a capa universal de
gelo, impedindo a exteriorização do calor por dez milhões de anos ou mais,
juntando-o, fá-lo explodir furiosamente depois num curto tempo.
Para
resumir, onde houver uma fissura ou vulcão, seja no mar ou em solo, ali
encontraremos mutações, ali aparecerão novas formas de vida, novos seres, novas
modelações naturais, das quais irradiarão muitíssimas formas de vida. É ali que
surgem as formas diferentes de vida, as inovações. E se isso for verdade
encontraremos as provas, pela presença nos estratos dos esqueletos dessas
formas novas de vida, as mais antigas manifestações estando cada vez mais
enterradas no solo.
Vitória,
quarta-feira, 11 de setembro de 2002.
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