quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Radiação no Choque das Placas

 

                            Se a soma é zero para tudo, é-o também para os terremotos, porque o é para a energia produzida, que é dissipada. Se certa energia vinda do Sol toca a Terra e nesta se soma à originada no interior, e as duas então se dissipando no espaço, podemos calcular pela dissipação medida e pela radiação recebida da estrela quanto é produzido no interior do mundo, diminuindo da primeira (dissipação = D) a segunda (energia recebida = R), portanto, D – R = P, radiação produzida.

                            Esta vem das tremendas pressões gravitacionais e da radiatividade somada de todos os elementos remanescentes.

                            Essa energia emana ou sai como calor que rompe a casca ou crosta terrestre, por meio de vulcões e de fissuras que vão somando materiais no fundo dos oceanos, onde a crosta chega a ter somente um quilômetro de espessura.

                            Conforme eu já disse, um modo de medir isso é vigiar TODOS os terremotos, a qualquer profundidade, medindo suas escalas energéticas e somando todas elas em ∑t = 0 (soma de todos os terremotos igual a zero; não é zero mesmo, é uma quantidade denominada “zero”, porque ela anula, naturalmente, quando retirada, a energia interior). Isso constitui, via termomecânica planetária, um estudo dos mais profundos e interessantes.

                            É porque, se por um lado conheceremos fissuras (que são vulcões lineares, horizontais) e vulcões (que são fissuras pontuais, fissuras verticais) e terremotos, por outro lado isso nos ajudará a investigar a meteorologia, dentro do quadro conectado da Bandeira Elementar, B.E. (ar, água, terra/solo e fogo/energia, no centro a Vida, e no centro do centro a Vida-racional).

                            Falaríamos então das CONDIÇÕES ou das SOMAS TOTAIS da B.E.

                            Qual é a Matriz da B. E?

                            Voltando ao tema, nas fissuras está emergindo um punhado de energia vindo diretamente do manto. Tal energia, sobre ser calor, é radiação dos elementos radiativos, e é ali que deve dar-se a criação de vida nova, das mutações, fora quando um meteorito cai, ou dá-se o congelamento desenfreado, quando a capa universal de gelo, impedindo a exteriorização do calor por dez milhões de anos ou mais, juntando-o, fá-lo explodir furiosamente depois num curto tempo.

                            Para resumir, onde houver uma fissura ou vulcão, seja no mar ou em solo, ali encontraremos mutações, ali aparecerão novas formas de vida, novos seres, novas modelações naturais, das quais irradiarão muitíssimas formas de vida. É ali que surgem as formas diferentes de vida, as inovações. E se isso for verdade encontraremos as provas, pela presença nos estratos dos esqueletos dessas formas novas de vida, as mais antigas manifestações estando cada vez mais enterradas no solo.

                            Vitória, quarta-feira, 11 de setembro de 2002.

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