Nova Diplomacia
Segundo a grade
signalítica do modelo, tao = TATO = T = EQUILÍBRIO, portanto, no falar do
taoísmo, “o equilíbrio de que se fala não é o equilíbrio”. E tato, no modelo, é
o sentidinterpretação central, de que partem todos os outros.
Naturalmente falei
extensamente sobre diplomacia no modelo, vá ler. Aqui se trata de ampliar suas margens.
Ampliação pessoal, de dentro e de fora, enquanto fazer e observar,
respectivamente, visando crescimento das pessoas (indivíduos, famílias, grupos
e empresas), pois se o país quer ser grande, a diplomacia deve ser grande
também. Ampliação ambiental, visando
os lugares (municípios/cidades, estados, nações e mundos) – por acaso os
núcleos diplomáticos tem seções para tudo isso? Não precisam ser mais que páginas
de computador, mas tem de ter. Não ter é o cúmulo do absurdo.
E a chamei de
DUPLO-MACIA, macia dos dois lados. Não pode ser um pelego de cavalgadura para
amaciar o sentar das elites sobre o povo, da direita sobre a esquerda – deve
beneficiar os dois lados, esquerdireita e povelite/nação, a parelha de cavalos.
O compromisso não pode ser único - para maior felicidade de todos.
E quanto ao
Conhecimento (em maiúsculas conjunto ou família ou grupo de conhecimentos)? Amparo
ao conhecimento alto (Magia,
Teologia, Filosofia e Ciência) e ao conhecimento
baixo (Arte, Religião, Ideologia e Técnica) e Matemática. Nas ciências e
técnicas, a pontescada tecnocientífica. Pelo lado das ciências: Física/Química
Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6.
Pelo lado das técnicas: Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3,
Cibernética/X4, Astronomia/X5 e Discursiva/X6. Como entender que a Diplomacia
se ausente do mundo onde vive?
E a divisão do mundo
em quatro: quatro superseções, para o primeiro, o segundo, o terceiro e o
quarto mundos. Sem essas seções, como entender as sutilezas das percepções? Não
menos para os países menores PORQUE deles temos menor chuva de notícias
constantes. Por exemplo, os EUA são grandes, mas temos notícias deles o tempo
todo, de todos os modos possíveis, sem precisar ir buscar.
Depois, a Bandeira
Elementar: ar, água, terra/solo e fogo/energia, no centro a Vida e no centro do
centro a Vida-racional. Sem ter uma percepção de fundo dos elementos não é possível
reagir a tempo à polulação das notícias e eventos.
A Chave do SER (CS) {memória,
inteligência e controle/comunicação} e a Chave
do TER (CT) {matéria, energia e informação}, Chave CST – se não há gente
para pensá-las, ou se não acompanhamos os pensadores de dentro e de fora, como
representar convenientemente os interesses nacionais tão vastos e tão agudos
num mundo muito mais complexo?
As classes do labor (operários,
intelectuais, financistas, militares e burocratas), as classes do sexo (fêmeas, machos, pseudo-homens e pseudomulheres),
as classes do TER (ricos,
médios-altos, pobres e miseráveis), as
quatro raças (negros-africanos, amarelos-asiáticos, brancos-europeus e
vermelhos-americanos), os setores
econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e
bancos), se não são conhecidas intimamente, que tipo de busca pode ser
potencializada no exterior, e como essas pessoas, postas a alto preço nas
embaixadas podem pretender representar condignamente nossos interesses?
Enfim, o que os
diplomatas estão fazendo, deitados em berço esplêndido? Qual é o custo da
diplomacia? Eu acho que o custo é alto, face aos baixos rendimentos, mesmo se a
diplomacia brasileira tem sido uma das melhores do mundo. É que poderia ser
muito melhor. Não nos contenta, como está.
A diplomacia se
coloca problemas?
Se não, como esperam
evoluir os diplomatas se não tem nada que os acicate? Se nada perturba, se nada
impõe a pressão do descontentamento, como esperam saltar revolucionariamente
para os novos patamares de criação?
Frente ao potencial,
todas essas diplomacias são muito primárias, o que é tremendamente aborrecido,
principalmente se aceitamos que, para o passado, elas têm sido bem
satisfatórias. Se nós estivéssemos voltando no tempo, bem, mas não é isso que
acontece.
Daí que, em se
tratando de ir ao futuro, a coisa preocupa.
PORQUE as
diplomacias não são ativas, são passivas, esperam pelos acontecimentos, pelas
solicitações. Não se preparam, não investigam as mutações.
Vitória, sexta-feira,
31 de maio de 2002.
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