sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Painéis Cinematográficos

 

                            Em que assuntos principais os franceses se fixam, enquanto escritores, diretores, atores/atrizes de filmes e espectadores? O que preferem os brasileiros em cada época e faixa de desenvolvimento socioeconômico e compreensão ou percepção de mundo? Quais os ciclos de filmes? De quanto em quanto tempo são feitas as refilmagens ou remakes? Filmes de ação, de kung fu, de tiroteio, de faroeste, de guerra, dramas, comédias, revistas, romances. Profundos ou superficiais? Quantos classe A, B, C e D por safra?

                            Que mensagens passam os filmes aos de dentro do país e aos de fora? Como os críticos os viram?

                            Não uma pessoa, seria impossível, até pela necessidade do conhecimento de várias línguas, assistir a milhares de horas das películas, resumir, escrever as avaliações, cotejá-las com as demais no estudo comparado – mesmo em décadas não se aprontaria sequer uma fração. Aqui cabe mais um Grupo Tarefa Mundial pago por consórcio dos governempresas, com um Instituto Universal de Cinema coordenando tudo. Detalhe por detalhe, as falas, os cenários, as roupas, os gestos, tudo visto com recuos em quatro níveis de distanciamento por mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos e cientistas/técnicos.

                            Com 110 anos de Cinema geral já passou do tempo de obtermos algo assim – para sabermos qual é o jogopapel do Cinema no Governempresa geral. Como um se serve do outro e vice-versa.

                            Vitória, domingo, 08 de dezembro de 2002.

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