Festa PM
No mesmo sentido de
enturmar a Polícia Militar e torná-la benquista da população (povo e elites,
povelite/nação), restabelecer aquelas mesmas festas religiosas, as quermesses
(kermesse, do francês, missa de igreja no flamengo, kerk/messe), os ajuntamentos
da coletividade, da comunidade. Agora
como uma instituição estabelecida pelos governantes, através dos comandantes da
Polícia, com financiamento próprio inicial, depois com a realização de bingos e
sorteios, de modo a angariar fundos, inclusive para a construção de casas
coletivas de praia para soldados, cabos e sargentos e suas famílias,
construindo uma Família PM.
Evidentemente às
essas festas, certamente regadas a cervejas e com churrascos, irão várias
pessoas pobres e até miseráveis, bem ao nível das riquezas relativas. Ali os
policiais ouvirão coisas a investigar depois. Não se trata de vigilância, de
deduragem, de enxerimento, de bisbilhotice – mas as conversas rolam e muita
coisa aproveitável será dita e ouvida. De todo modo os policiais estarão mais
próximos de uns e outros e poderão servir de conselheiros, bem como receber
ajuda da comunidade, da qual não estarão mais distantes e sim cada vez mais
próximos.
Um Almanaque PM pode ser editado contando
coisas úteis à comunidade dos policiais militares, bem como à comunidade mais
ampla. Um Jornal da PM seria de
extraordinária utilidade, desde que não ficasse louvando os comandantes, nem
falando de aniversários, e sim aprofundando a questão da defesa e
desenvolvimento comunitário.
Vitória,
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário