segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Festa PM

 

                            No mesmo sentido de enturmar a Polícia Militar e torná-la benquista da população (povo e elites, povelite/nação), restabelecer aquelas mesmas festas religiosas, as quermesses (kermesse, do francês, missa de igreja no flamengo, kerk/messe), os ajuntamentos da coletividade, da comunidade.  Agora como uma instituição estabelecida pelos governantes, através dos comandantes da Polícia, com financiamento próprio inicial, depois com a realização de bingos e sorteios, de modo a angariar fundos, inclusive para a construção de casas coletivas de praia para soldados, cabos e sargentos e suas famílias, construindo uma Família PM.

                            Evidentemente às essas festas, certamente regadas a cervejas e com churrascos, irão várias pessoas pobres e até miseráveis, bem ao nível das riquezas relativas. Ali os policiais ouvirão coisas a investigar depois. Não se trata de vigilância, de deduragem, de enxerimento, de bisbilhotice – mas as conversas rolam e muita coisa aproveitável será dita e ouvida. De todo modo os policiais estarão mais próximos de uns e outros e poderão servir de conselheiros, bem como receber ajuda da comunidade, da qual não estarão mais distantes e sim cada vez mais próximos.

                            Um Almanaque PM pode ser editado contando coisas úteis à comunidade dos policiais militares, bem como à comunidade mais ampla. Um Jornal da PM seria de extraordinária utilidade, desde que não ficasse louvando os comandantes, nem falando de aniversários, e sim aprofundando a questão da defesa e desenvolvimento comunitário.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

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