segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Divina Reconfiguração do Supremo

 

No excelente livro de Merval Pereira, Mensalão (O dia a dia do mais importante julgamento da história política no Brasil), Rio de Janeiro, Record, 2013 (trata do julgamento de 2012, retratando cada seção) ele diz que a Suprema Corte americana tem um juiz vitalício, que dirige enquanto não morrer, o que dá estabilidade – velho senhor ou velha senhora que fica nos bastidores garantindo continuidade. Há coisas boas e coisas ruins. De ruim podemos ver a falta de renovação, a idade apontando o passado e não o futuro.

A SANTA CEIA É A INDICAÇÃO

Resultado de imagem para santa ceia
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Centro.
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2 anos.
2 anos.
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2 anos.
2 anos.
2 anos.
Juiz vitalício, o elemento subsistente.
2 anos.
2 anos.
2 anos.
2 anos.
2 anos.
2 anos.
12 anos de direção dos tendentes à esquerda.
12 anos de direção dos tendentes à direita.

Assim, teríamos sistema misto, misturado, médio entre os EUA e o Brasil, de forma que um juiz permaneceria sempre como plano de fundo.

Como indica-lo?

Celso de Mello é o decano do STF desde 1989, o mais antigo magistrado ainda não aposentado compulsoriamente aos 70 anos (no entanto, é paulista de Tatuí, 1945): ou seria o decano ou alguém indicado pelo conjunto dos 12 (nesse caso de haver o vitalício, outro seria colocado em seu lugar para perfazer sempre os 12 – NUNCA indicados pelo poder Executivo ou sabatinados no poder Legislativo, mantendo-se assim verdadeiramente a independência dos poderes).

Vitória, segunda-feira, 30 de janeiro de 2017.

GAVA.

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