Divina
Reconfiguração do Supremo
No excelente livro de Merval Pereira, Mensalão
(O dia a dia do mais importante julgamento da história política no Brasil), Rio
de Janeiro, Record, 2013 (trata do julgamento de 2012, retratando cada seção)
ele diz que a Suprema Corte americana tem um juiz vitalício, que dirige
enquanto não morrer, o que dá estabilidade – velho senhor ou velha senhora que
fica nos bastidores garantindo continuidade. Há coisas boas e coisas ruins. De
ruim podemos ver a falta de renovação, a idade apontando o passado e não o
futuro.
A SANTA CEIA É A
INDICAÇÃO
6
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5
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4
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3
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2
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1
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Centro.
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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Juiz vitalício, o elemento subsistente.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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2 anos.
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12 anos de direção dos tendentes à esquerda.
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12 anos de direção dos tendentes à direita.
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Assim, teríamos sistema misto, misturado,
médio entre os EUA e o Brasil, de forma que um juiz permaneceria sempre como
plano de fundo.
Como indica-lo?
Celso de Mello é o decano do STF desde 1989,
o mais antigo magistrado ainda não aposentado compulsoriamente aos 70 anos (no
entanto, é paulista de Tatuí, 1945): ou seria o decano ou alguém indicado pelo
conjunto dos 12 (nesse caso de haver o vitalício, outro seria colocado em seu
lugar para perfazer sempre os 12 – NUNCA indicados pelo poder Executivo ou
sabatinados no poder Legislativo, mantendo-se assim verdadeiramente a
independência dos poderes).
Vitória, segunda-feira, 30 de janeiro de 2017.
GAVA.
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