sábado, 28 de janeiro de 2017


Consciência Nordestina


                           

Vendo-se como pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, região) nordestinos, os dos nove estados não estarão separando-se do restante do Brasil, até por ser antiprodutivo: ficaria menor, com menos recursos, com fronteiras por atravessar, sem o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral do restante do país. Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia – nove estados em 1.548.672 km2 (área equivalente a de um país grande), média de 172,1 mil km2, cada “estado médio equivalente” 3,8 vezes os 45.567 km2 do ES. Ou seja, o Nordeste tem cerca de 34 vezes a área de nosso estado. Mas o Brasil tem 8.511.965 km2 ou 5,5 vezes a área do NE.

                            Avaliando as 22 tecnartes (VISÃO no e do Nordeste: poesia, prosa, pintura, fotografia, dança, moda, desenho, etc. PALADAR no e do Nordeste: comida, bebida, pasta, tempero, etc. OLFATO no e do Nordeste: perfumaria, etc. AUDIÇÃO no e do Nordeste: música, discurso, etc. TATO (sentido total e central) no e do Nordeste: cinema, teatro, arquiengenharia, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem, tapeçaria, urbanismo, etc.) ao modo nordestino, com as feições de lá. Colocar no centro geométrico do NE uma representação coletiva real e simbólica, uma espécie de INTERESSE GERAL NORDESTINO. Desse ponto sucessivamente as circunferências iriam se expandindo para todo o mundo. Que relações ter com o restante do Brasil, com o mundo? De onde vem a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, organizações ou sociologias, produções ou economias, espaçotempos ou geo-histórias) geral do Nordeste e para onde vai? Quais são as instituições e universidades NE atuais? Como distribuir coletivamente as vocações dos estados e dos municípios? Como realizar compras e vendas em conjunto? Como administrar os tributos coletivamente, sem fragmentar os interesses? Como colocar, além do MADE IN BRAZIL um FEITO NO NORDESTE? Que espécies de empresas atrair? Como configurar na cabeça dos nordestinos uma identidade lutadora comum? Como atrair de volta os que migraram (e agora dispõe de inúmeras experiências)? Daí uma MÍDIA NORDESTINA (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet).

                            Enfim, há muito a fazer, e começar logo é condição de chegar mais cedo.

                            Vitória, domingo, 02 de fevereiro de 2003.

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