domingo, 29 de janeiro de 2017


Gibbs e a Socioeconomia

 

                            Josiah Willard Gibbs (matemático americano, 1839 a 1903, 64 anos entre datas) estabeleceu a estatística da termomecânica (chamada ainda de termodinâmica), fornecendo a matemática do equilíbrio para todas as substâncias. Evidentemente, pelo conceito de transientes do modelo, isso serve para todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), especialmente na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6).

                            Vale na Psicologia (estatística de figuras ou psicanálises, estatística de objetivos ou psico-sínteses, estatística das produções ou economias, estatística de organizações ou sociologia, estatística de espaçotempos ou geo-histórias) para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) em qualquer AMBIENTE (município/cidade, estado, nação e mundo).

                            Em sua serie de ficção científica Fundação, que começou lá por 1942 e terminou como octologia pouco antes de sua morte, Isaac Asimov colocava a PSICO-HISTÓRIA na trama do enredo como tratamento estatístico da história dos grandes números populacionais.

                            Vemos pelo modelo que não pode existir algo assim, mas a Psico-GH, Psico-Geo-História seria uma demanda interessante. Na verdade, seria matemática psicológica, na expressão mais simples, englobando os termos todos acima na pirâmide de base quadrada cujo centro é a Geo-História. Mas nós poderíamos falar de cada vértice e da combinação deles, desde que soubéssemos que se trata de uma fração. Poderíamos dizer de modelação matemática (estatística) da socioeconomia. Assim, a estatística de Gibbs para a termomecânica valeria para o choque ou conflito das partículas socioeconômicas, desde que soubéssemos destacar o que chamei de cartuchos ou cártulas socioeconômicas como objetos interativos.

                            Aí seria interessante, porque abstrairíamos das considerações de valor. Ninguém vê uma partícula da mecânica estatística gibbsiana como pessoa nem ambiente. Elas operam sem intervenção humana e o mesmo poderia ser feito dentro dos programáquinas com as pessoas e ambientes, identificando as LINHAS DOMINANTES, o que fosse comum em cada caso, e daí inferindo ou projetando. A S/E deixaria de ser domínio das intuições, por exemplo, na Economia prática que temos hoje.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003.

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