Gibbs e a
Socioeconomia
Josiah Willard Gibbs
(matemático americano, 1839 a 1903, 64 anos entre datas) estabeleceu a
estatística da termomecânica (chamada ainda de termodinâmica), fornecendo a
matemática do equilíbrio para todas as substâncias. Evidentemente, pelo
conceito de transientes do modelo, isso serve para todo o Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática), especialmente na pontescada científica (Física/Química,
Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6).
Vale na Psicologia (estatística
de figuras ou psicanálises, estatística de objetivos ou psico-sínteses,
estatística das produções ou economias, estatística de organizações ou
sociologia, estatística de espaçotempos ou geo-histórias) para PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) em qualquer AMBIENTE
(município/cidade, estado, nação e mundo).
Em sua serie de
ficção científica Fundação, que começou lá por 1942 e terminou como octologia
pouco antes de sua morte, Isaac Asimov colocava a PSICO-HISTÓRIA na trama do
enredo como tratamento estatístico da história dos grandes números
populacionais.
Vemos pelo modelo
que não pode existir algo assim, mas a Psico-GH, Psico-Geo-História seria uma
demanda interessante. Na verdade, seria matemática psicológica, na expressão
mais simples, englobando os termos todos acima na pirâmide de base quadrada
cujo centro é a Geo-História. Mas nós poderíamos falar de cada vértice e da
combinação deles, desde que soubéssemos que se trata de uma fração. Poderíamos
dizer de modelação matemática (estatística) da socioeconomia. Assim, a
estatística de Gibbs para a termomecânica valeria para o choque ou conflito das
partículas socioeconômicas, desde que soubéssemos destacar o que chamei de
cartuchos ou cártulas socioeconômicas como objetos interativos.
Aí seria
interessante, porque abstrairíamos das considerações de valor. Ninguém vê uma
partícula da mecânica estatística gibbsiana como pessoa nem ambiente. Elas
operam sem intervenção humana e o mesmo poderia ser feito dentro dos
programáquinas com as pessoas e ambientes, identificando as LINHAS DOMINANTES,
o que fosse comum em cada caso, e daí inferindo ou projetando. A S/E deixaria
de ser domínio das intuições, por exemplo, na Economia prática que temos hoje.
Vitória,
quinta-feira, 30 de janeiro de 2003.
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