sexta-feira, 27 de janeiro de 2017


Um Tal de Alexandre F


 

                            Aqui na rua Tupinambás, Jardim da Penha, Vitória, ES, existe esse camarada que se diz engenheiro de computação formado em Campinas/SP. Tem lá na casa dele (morador no bairro “há mais de 30 anos”) uma placa e tendo-a visto contratei-o para consertar a máquina da Clara e a outra que estava lá dentro, mas uma terceira predada por um bandidinho indicado por um colega, U, como sendo seu sobrinho, que a depenou completamente. O tal Alexandre F queria cobrar R$ 180 pelas três máquinas (“vamos colocar mais VINTINHO para inteirar 200” – eu aceitei, pagamento em dois cheques, 30 e 60 dias). Nisso ele tinha levado um monitor que a picareta da Computel (quis processá-la, mas ela faliu antes) tinha nos vendido com defeito.

Como a máquina da Clara continuava com o mesmo defeito de antes, a bandeja não funcionando, chamei-o dentro da garantia; ele pegou a torre, colocou debaixo do braço e devolveu por mais TRINTINHA. Aconteceu de ela continuar com o mesmo defeito. Tendo reclamado, ele disse que eu havia destratado a esposa (o que não é verdade) e não veio nem deu notícia.

Indagado do monitor (pelo qual ele queira R$ 170), disse que o aparelho tinha “virado sucata”. Fiquei na posição de ir lá sair na porrada com ele, chamar a polícia ou preferir esquecer mais uma trambicagem dos safados. Assim é o Brasil e assim é, especialmente, o setor dos consertos de computadores. País terrível, do qual desejo sair o quanto antes, desde que tenha condições melhores no exterior para mim e meus filhos.

Vitória, quinta-feira, 23 de janeiro de 2003.

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