segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Canais Financiados por Empresas

 

                            A Rede Globo colocou o Canal Futura, voltado para a educação. Do mesmo modo as empresas podem colocar centenas de canais, agora que há a televisão fechada por cabo e satélite, transmitindo apenas algumas horas por dia, ou produzindo documentários, porque o material televisivo novo ou usado custa pouco relativamente ao poder de certas empresas, isoladas ou em conjunto, depois as grandes redes comprando os melhores programas ou recebendo-os gratuitamente a título de propaganda.

                            Qual o objetivo e qual a utilidade?

                            O objetivo e alçar a coletividade a novos patamares compreensivos (quando/onde as exigências de consumo são maiores, para objetos genericamente mais caros). A utilidade é fazer conhecer um punhado crescente de oportunidades de raciocínio e empenho sobre a socioeconomia. Mais conhecimentos (mágicos-artísticos, teológicos-religiosos, filosóficos-ideológicos, científicos-técnicos e matemáticos) sobre a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), sobre patentes, sobre empreendedorismo, sobre caminhos de exportação e importação, empréstimos constitutivos ou não do capital inicial, federações e confederações econômicas, sindicatos patronais e de trabalhadores, partidos e toda gama de coisas que rodeiam a existência real e virtual das empresas.

                            A pergunta central é esta: que podemos fazer par ampliar os negócios sem ofender a permanência e prosperidade dos ecossistemas que são nossos sócios? Ou seja, como multiplicar a sustentabilidade e a Economia? Se alguém não vê as oportunidades não sei mais o quê dizer.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.

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