quinta-feira, 26 de janeiro de 2017


Multiplicadores Urbanos

 

                            Já falei dos programáquinas para obtenção de endereços reais e virtuais de farmácias, de padarias, de supermercados, se possível com os preços.

                            Agoraqui devemos imaginar círculos, concêntricos com o usuário, ou circunferências que vão se estendendo para fora, representando o espaço. Quantas lojas de roupas estão a até 300 metros da minha casa? Se eu perguntar por pneus, quantas lojas os vendem a até um quilômetro? A que preço? Qual é o caminho de ônibus e qual o de automóvel ou caminhão ou qualquer veículo automotor? Posso obter um mapa com o traço desse caminho, com os pontos de referência, com as distâncias e tempos (casos de ir a pé, de bicicleta, de moto, de carro)? Quais os preços, comparados com as dificuldades relativas de atingir? Pode ser que a loja A venda mais barato, mas esteja a uma distância maior que a loja B, pelo que o preço efetivo de obtenção do produto vezes o custo da movimentação de ida e volta se tornariam comparáveis, ou o de A maior que o de B.

                            Multipliquemos então:

·        Preço (P)

·        Distância (D)

·        Tempo de viagem (V)

·        Qualidade (Q)

·        Tempo de obtenção (O)

·        Facilidade de estacionamento (E)

·        Outros índices (Ii)

Seria preciso mapear as cidades e os estados, os meios de transporte e vários outros índices. Construir o programáquina demandaria tempo e muito dinheiro, mas os proprietários ficariam trilionários com o P/M Compras 1.0 voltados para as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), tanto com movimentação física quanto eletrônica. Naturalmente os governempresas deveriam aderir fervorosamente, especialmente as empresas, liberando os dados. Já estão tentando fazer algo parecido no primeiro mundo e mesmo em São Paulo há duas décadas. Inclusive há quiosques eletrônicos públicos na França, mas eu não tive mais nenhuma notícia, nem de como funciona nem de que fosse como isso que tenho pensado.

Seria preciso também padronizar as listas de pedidos, colocando imagens associadas a palavras típicas, características, ou frases significativas. Um grupo ad hoc deveria se constituído para tocar em frente a construção dos programas e os mapeamentos. Consultando as listas da Junta Comercial e da Secretaria da Fazenda, do Ministério da Fazenda, as listas telefônicas e outros indicadores, colocando os caminhos nos mapas, vendo se passam ônibus e a que distância – enfim, muito trabalho, mas daí poderíamos colocar empresas que fizessem essas compras para as pessoambientes, por preços muito mais em conta.

                            Vitória, terça-feira, 21 de janeiro de 2003.

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