Netos e
Avós
Em geral os pais e
as mães estão cavando a vida, preocupados em acumular (casa, carro, várias
coisas, a alimentação do próximo dia), não tendo muito tempo para acompanhar os
filhos, ao passo que avôs e avós estão aposentados (as), sobrando tempo. Venho
falando há vinte anos na chance de aproveitar as experiências dos mais velhos
em escolas. Seria bom para as crianças e para os idosos.
Podemos
até criar uma mídia (TV, Revista, Jornal, Rádio, Livro e Internet) dos Avôs e
das Avós. Podemos ter em cada cidade praças cobertas confortáveis onde eles e
elas, sob supervisão de gente das prefeituras, estejam trabalhando,
gratuitamente os ricos e médios-altos, com remuneração os pobres e miseráveis
sempre na razão inversa das posses, no sentido de instruir crianças e
adolescentes, segundo um programa mínimo da ONU a ser espalhado no mundo
inteiro, mormente no terceiro e quarto mundos.
Estudiosos
se sentariam para elaborar um programáquina (programa-máquina) tutelar dessas
atividades novas dos idosos, de modo a haver uniformidade, bem como para triar
os que se oferecessem, pois sempre há os maus - há que acompanhar atentamente.
Dos que fossem finalmente selecionadas tiraríamos aqueles que têm um mínimo de
capacidade de transmissão, sob treinamento dentro das margens do Projeto.
Um
Centro Mundial haveria de obter sucessivamente das experiências coletadas um
molde de acompanhamento universal, com as adaptações locais. Os governos
contribuiriam, talvez na base de um dólar por ser humano (seis bilhões de
dólares/ano, divididos conforme os PIB’s – 25 % para os EUA, 25 % para a
Europa, 15 % para o Japão, ou o que fosse), ou dois, ou três dólares por
cabeça, o que fosse necessário e suficiente para tocar o programa, com
conferências mundiais financiadas localmente, primeiro por continente, depois
por país que pleiteasse.
Muito
se pode fazer com boa vontade para ter paz na Terra.
Vitória, domingo, 2
de fevereiro de 2003.
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