Língua
Modelada
Com
os recursos da computação gráfica ou modelação por computador poderemos mais de
tudo, inclusive no trato da Língua geral e das línguas particulares, e dos
dialetos. Poderemos modelá-las, construir os objetos e suas relações com uma plasticidade
incrível, mostrando os substantivos como objetos tridimensionais,
bidimensionais, linhas e pontos., delimitando as ações dos verbos, tudo em
PAL/I, palavrimagens, a cada palavra correspondendo uma imagem, como já se faz
com diagramas para as línguas estrangeiras, nos métodos mais antigos, ou com
audiovisual de pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundos) nos mais modernos.
Poderemos
prover uma quantidade incrível de recursos.
É
que as pessoas que não conhecem o português são como as que pretendem aprender
inglês ou francês ou alemão ou qualquer língua da moda: são analfabetas em
palavras. Um pouco melhor, porque pelo menos conhecem os sons. É por meio
destes que as atrairemos.
Ora,
o modelo diz que, pela pontescada científica (Física/química, Biologia/p.2,
Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), o diálogo é a
mais alta das ciências. E ele, é claro, está afeito à Língua que, no entanto, é
matemática alta. Para falar do
Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) precisamos de uma língua apta a tal, portanto um
conhecimento altíssimo, capaz de expressar tudo isso. Se é CONHECIMENTO DO
DIÁLOGO é conhecimento da dialógica, é língua lógica e língua dialética. Assim
sendo, é alta lógica e alta dialética. Desse jeito O ENSINO DA LÍNGUA É O
ENSINO DA DIALÓGICA E DA MATEMÁTICA. Quando se ensina a Língua apenas apelando
para os conhecimentos rasteiros obtém-se uma resposta rasteira, deficiente. A
Língua deve ser sempre ensinada em ponto alto, apelando-se à lógica-dialética.
É um ensino de lógica e de dialética, como venho insistindo.
Ao
modelar devemos cuidar de lógica e de dialética ÀS QUAIS VIRÁ ACOPLADA A
LÍNGUA. É assim que aprendemos nossa dupla língua materna/paterna. Quando
estamos aprendendo as questões são de LD, lógica-dialética, de dialógica, não
de língua. Quando aprendemos português na infância não estávamos cuidando do
aprendizado direto da língua e sim de aprender as questões universais.
Porisso
o ensino deve voltar a esse modo – ensinar a perceber, deixando a língua em
segundo plano (ela será fatalmente aprendida, porque o que guiará a
pessoambiente será o sentido necessário e suficiente de ESTAR NO MUNDO). A
modelação DEVE ENSINAR QUESTÕES DE DIALÓGICA, de percepção do universo.
Coloquem-se questões da pontescada científica, da pontescada técnica, das
versões nos outros conhecimentos, ou das 6,5 mil profissões, ou do que for que
o modelo diz, e as pessoas automaticamente aprenderão quaisquer línguas.
Vitória,
sexta-feira, 17 de janeiro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário