quinta-feira, 26 de janeiro de 2017


Língua Modelada


 

                            Com os recursos da computação gráfica ou modelação por computador poderemos mais de tudo, inclusive no trato da Língua geral e das línguas particulares, e dos dialetos. Poderemos modelá-las, construir os objetos e suas relações com uma plasticidade incrível, mostrando os substantivos como objetos tridimensionais, bidimensionais, linhas e pontos., delimitando as ações dos verbos, tudo em PAL/I, palavrimagens, a cada palavra correspondendo uma imagem, como já se faz com diagramas para as línguas estrangeiras, nos métodos mais antigos, ou com audiovisual de pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundos) nos mais modernos.

                            Poderemos prover uma quantidade incrível de recursos.

                            É que as pessoas que não conhecem o português são como as que pretendem aprender inglês ou francês ou alemão ou qualquer língua da moda: são analfabetas em palavras. Um pouco melhor, porque pelo menos conhecem os sons. É por meio destes que as atrairemos.

                            Ora, o modelo diz que, pela pontescada científica (Física/química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), o diálogo é a mais alta das ciências. E ele, é claro, está afeito à Língua que, no entanto, é matemática alta.  Para falar do Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) precisamos de uma língua apta a tal, portanto um conhecimento altíssimo, capaz de expressar tudo isso. Se é CONHECIMENTO DO DIÁLOGO é conhecimento da dialógica, é língua lógica e língua dialética. Assim sendo, é alta lógica e alta dialética. Desse jeito O ENSINO DA LÍNGUA É O ENSINO DA DIALÓGICA E DA MATEMÁTICA. Quando se ensina a Língua apenas apelando para os conhecimentos rasteiros obtém-se uma resposta rasteira, deficiente. A Língua deve ser sempre ensinada em ponto alto, apelando-se à lógica-dialética. É um ensino de lógica e de dialética, como venho insistindo.

                            Ao modelar devemos cuidar de lógica e de dialética ÀS QUAIS VIRÁ ACOPLADA A LÍNGUA. É assim que aprendemos nossa dupla língua materna/paterna. Quando estamos aprendendo as questões são de LD, lógica-dialética, de dialógica, não de língua. Quando aprendemos português na infância não estávamos cuidando do aprendizado direto da língua e sim de aprender as questões universais.

                            Porisso o ensino deve voltar a esse modo – ensinar a perceber, deixando a língua em segundo plano (ela será fatalmente aprendida, porque o que guiará a pessoambiente será o sentido necessário e suficiente de ESTAR NO MUNDO). A modelação DEVE ENSINAR QUESTÕES DE DIALÓGICA, de percepção do universo. Coloquem-se questões da pontescada científica, da pontescada técnica, das versões nos outros conhecimentos, ou das 6,5 mil profissões, ou do que for que o modelo diz, e as pessoas automaticamente aprenderão quaisquer línguas.

                            Vitória, sexta-feira, 17 de janeiro de 2003.

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