sábado, 28 de janeiro de 2017


WebTecnartes


 

                            São 22 até agoraqui as tecnartes que identifiquei e que podem ser colocadas na Grande Rede como CÍRCULOS DE CRIAÇÃO.

                            W T/A da VISÃO: poesia, prosa, pintura, desenho, fotografia, moda, dança, etc. W T/A do PALADAR:  pasta, tempero, comida, bebida, etc. W T/A do OLFATO: perfumaria, etc. W T/A da AUDIÇÃO: música, discurso, etc. W T/A do TATO: arquiengenharia, tapeçaria, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem, cinema, teatro, urbanismo, etc.

                            Mas, o que chamaríamos W T/A?

                            O que seria uma webtecnarte?

                            PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) inventam as técnicas e as artes – a base sendo sempre os indivíduos, sozinhos ou em grupo – bem como o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) inteiro. Até a invenção ou divulgação da Internet, a partir de 1989, as técnicas e as artes eram mais ou menos de fundo individual, enquanto a partir de então podem ser verdadeiramente COLETIVAS no sentido de que poderem ser trabalhadas a muitas mãos e muitas cabeças, cada um dando um retoque. Pela primeira vez a tecnarte do futuro está aparecendo.

                            Entrementes, antes que se configure completamente como tal, é preciso dotar a Internet de paletas de desenho, de máquinas fotográficas, de imitações de todos os instrumentos, máquinas, aparelhos existentes fora das telas, de modo que decoradores possam manipular móveis, deslocá-los, colocar e tirar cores, texturas, frações, encompridar e encurtar – variar, enfim. E assim também para cada uma das outras possibilidades.

                            Seria preciso VERTER PARA AS TELAS os instrumentos dos artistas e dos técnicos. O que é de uso dos paisagistas na realidade? Tudo isso deverá ser convertido para a virtualidade. Feito isto será ainda necessário criar os sítios, administrá-los, controlá-los, informá-los.

                            Algo de novo está nascendo, é certo, já podemos visualizá-lo – mas não está pronto, depende de bastante trabalho.

                            Vitória, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003.

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