sábado, 28 de janeiro de 2017


Cruzamento de Disciplinas

 

                            Com o modelo podemos adotar a Navalha de Occan como um Programa Mínimo de Classificação, começando do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/técnica e Matemática) geral, em particular a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), cruzando então estas disciplinas e as da pontescada técnica para obter os vértices, como já fiz alhures.

                            A questão aqui não é esta e sim de convencimento das pessoas, pois há a tendência de multiplicar e, pior ainda, a de querer conseguir uma brecha como propaganda de sua postulação, quando ela é errada, apenas para se mostrar ou, como diz o povo, “para aparecer”. O modelo não prega de modo algum a redução das opiniões às dos carneiros que seguem irrefletidamente o pastor, pelo contrário, isso trabalharia contra ele; o objetivo deve ser sempre de conseguir ver falhas no modelo, de demonstrar sua não-operacionalidade, PORQUE devemos chegar a uma demonstração TOTALMENTE VERDADEIRA, final, da Tela Final mesmo, e não a qualquer verdade provisória. Seria estupidez zelar excessivamente pela provisoriedade, esquecendo que a roupa é que é descartável, e não a pessoa, como chegam a pensar alguns. O maior serviço é provar a insustentabilidade de qualquer prateoria parcial. Isso nunca deve ser esquecido.

                            Entrementes, a menos que alguém consiga de fato arranjar algo demonstravelmente aceitável, queremos passos largos rumo ao futuro. De modo algum se deve desestimular qualquer pessoa que seja só porque é atingido um ponto de suposta plenitude. Isso só existe mesmo na Tela Final, que não sabemos onde está.

                            Há, porém, aquele tipo dispensável de gente em busca de evidência indevida, que mais atrapalha que ajuda. Não devendo haver bloqueio podemos apenas desconsiderar e seguir em frente. Podemos fazer o cruzamento proposto no modelo e ver se ele responde pela realidade satisfatoriamente. Além disso, há os limites que estão além. Sabemos o que é biofísica, físico-química, bioquímica, mas não atinamos com a psico-cosmologia. Mesmo sem inventar absurdos há ainda muito caminho a palmilhar para preencher as brechas.

                            Vitória, domingo, 26 de janeiro de 2003.

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