terça-feira, 31 de janeiro de 2017


GH Modelada do Brasil

 

                            Se tivéssemos a computação gráfica em 3D (três dimensões) e RV (realidade virtual), poderíamos com os bonecos mostrar a geografia e a história do Brasil com muito maior plasticidade, com maiores recursos, fazendo hiperlinks não apenas de palavras como também de imagens. Poderíamos aumentar e diminuir os bonecos, acrescentar flechas, esmiuçar os cenários.

                            Modelando PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) poderíamos acompanhar a chegada (“achamento”, para os portugueses e “descoberta” para os brasileiros) às praias, em 1500, as visitas anteriores a Cabral, a constituição das primeiras vilas, a elevação à condição de municípios, a constituição das províncias, o Reino Unido com Portugal e Algarves, a Regência, o Império, as Repúblicas, os golpes. A escravatura, as fugas de negros e índios, os quilombos, as invasões européias. As guerras de independência das províncias, os sucessivos governos, não há limites. As até agora identificadas 22 tecnartes, as 6,5 mil profissões, as bandeiras e chaves do modelo, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral em processo de crescimento e consolidação, as pontescadas tecnocientíficas, a Psicologia, dentro dela a Economia.

                            Com o tempo os programas geradores das imagens poderiam ser usados por professores e alunos para seus trabalhos visuais e auditivos, audiovisuais, passando-se tal e qual fase e lugar como tarefa, até antes de 1500 e depois do presente, ensinando-se de passagem expressão dos acontecimentos, servindo às suas futuras profissões. Escolas de representação inteiras surgiriam, com um programáquina GH Brasil 1.0, depois para os estados GH ES 1.0, GH RJ 1.0, etc., por si só rendendo muito dinheiro.

                            Enfim, em termos de avanços da GH é o que há de mais importante, fundamental mesmo.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.

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