terça-feira, 31 de janeiro de 2017


PM Tropical

 

                            Outrora falei da PM em contato com o povo (a que Luís Moulin deu o nome de Polícia Interativa sem me dar crédito). A idéia era tornar a polícia militar tão próxima do povo quanto o é a britânica, que nem arma porta, anda só com cassetete.

                            Fiz um outro projeto nas Ulterioridades, que não mostrei ainda a qualquer pessoa, e agora indico este: como estamos nos trópicos, a porção que vai do equador até 23,5º Sul, a maior parte do Brasil, indo até a capital de São Paulo, São Paulo, faria todo sentido uma PM vestida à moda dos trópicos, não apenas de bermuda, como a PM britânica na Índia e a PM da Austrália e da África do Sul, salvo engano, mas também com camisas coloridas, bem coloridas, com flores e plantas, animais em extinção, bem à moda dos taitianos e havaianos – com calção branco.

                            Bom, agoraqui desejamos passar a impressão de macieza, justamente quando os policiais serão supertreinados em todo tipo de arte marcial, desde as orientais, passando pelo savate francês e pela capoeira brasileira. Grandes corredores, com coletes à prova de bala (que ninguém é trouxa), magros, altos, ou bem pequenos, quase nanicos, conversadores, dando a impressão de fragilidade ou tontice. Eficiência a toda prova, treinados em psicologia, em atendimento à população em pequenos serviços, amistosos, companheiros, de chinelo (que permita correr), bermudas largas, camisas espalhafatosas. Treinados em atendimento aos turistas. Uma nova concepção de Polícia e de proteger e servir.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

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