O
Futebol do Lado Sujo
No livro de Amaury Ribeiro JR., Leandro
Cipoloni, Luiz Carlos Azenha e Tony Chastinet, O Lado Sujo do Futebol (A
trama de propinas, negociatas e traições que abalou o esporte mais popular do
mundo), São Paulo, Planeta, 2014, eles contam os podres de Ricardo Teixeira na
CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a pedido e por indicação da Record
do falso bispo Edir Macedo, que quer pegar o primeiro lugar da Globo
(acredito que a Record, por suas falsidades, deve descer para terceiro ou quarto)
– porisso não lhes dou parabéns, foi coisa dirigida.
Entretanto, mesmo sendo dirigida, foi boa,
mostrou muitos dados.
O livro é curioso neste sentido:
1. As páginas são 382;
2. De 88 a 110 foram
inseridas 22 páginas do primeiro bloco de documentos;
3. De 177 a 269 foram
colocadas as 92 outras do segundo grupo de provas;
4. Há 16 páginas de
fotografias;
5. Sete são da
bibliografia.
No conjunto, descontadas as fotos, que não
somaram, ficamos com (22 + 92 + 7 =) 121 páginas (úteis como confirmações) que
não são texto, num volume de (382 + 16 =) 398 páginas.
COPIADO
DE ‘SEEP PARA BLATTER’ (e modificado)
FUNDADOR DO ESQUEMA.
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CRIAS CRIADAS.
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João Havelange (Jean-Marie Faustin Goedefroid Havelange), brasileiro,
1916-2016. Tomou a presidência da FIFA em 1974 e conduziu-a até 1998, 24 anos.
Inventou e propagou toda dor posterior do esporte sagrado. Juntando com os 23
anos de Teixeira, foram, de 1974 a 2015, 41 anos de domínio, de 1974 a 2015.
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Herdeiro
mundial.
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Seep Blatter (Joseph Seep Bellend Blatter),
1936, suíço, continuador e ampliador das mutretas do antecessor, que adorava,
mas tentou golpear em 1994. Tomou a FIFA em 1998 e conduziu-a até 2015, 17
anos. Fez barbaridades.
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Herdeiro
nacional.
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Ricardo Teixeira (Ricardo Terra Teixeira),
brasileiro, 1947, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de
1989 a 2012, 23 anos. Tão baba-ovo do sogro Havelange que colocou o nome do
filho como Ricardo TEIXEIRA Havelange, alterando o privilégio de sobrenome.
Traiu o esporte sagrado na pátria sagrada.
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Para tentar justificar-se alegam que a FIFA é
empresa privada, porém é como se fosse pública, não é de fato uma prestadora de
serviços como as outras ou uma fábrica ou de qualquer ramo econômico, é uma
instituição em torno do esporte sagrado: não há desculpas.
Você sabe, tudo é 50/50, metade é a banda
podre, não há jeito, acompanha mesmo a humanidade: junto com a locomotiva que
puxa, vão os vagões que devemos arrastar. O Futebol geral vai ter sempre a
rodeá-lo essa banda suja, essa podridão, contudo, devemos fazer o máximo de
esforço para evitar a entrada dessa gente – que esses 41 anos de descalabros sirvam
de lição. Temos de ficar cada vez mais atentos, senão acontece de aparecerem outros
sujos, criando esse arremedo, o futebol bizarro do lado sujo, dos ratos de
porão que sobem para conduzir a casa.
Vitória, quinta-feira, 26 de janeiro de 2017.
GAVA.
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