Deus de Amor
Um rapaz de uns
vinte e poucos anos, Márcio, auxiliar fazendário, me perguntou em Pequiá se há
realmente um Deus de Amor, como dizem os religiosos. Veja preliminarmente no
artigo deste Livro 23, Uma Chance no
Infinito, que há, sim, definitivamente, pelo menos onde houver Natureza (e
onde não houver não há ente pensante para raciocinar se há ou não).
Agora, vejamos que
Natureza é agregação de matéria ao acaso, enquanto Deus seria o lado
necessário.
Se há Natureza houve
agregação que constituiu os objetos e houve energia que os modelou ou esculpiu.
Chamamos a isso “atração”, por exemplo, a atração molecular. Na realidade,
Atração geral na micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas,
átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomentes), depois o mesmo
na mesopirâmide (atração PESSOAL: indivíduos, famílias, grupos e empresas;
atração AMBIENTAL: municipal/urbana, estadual, nacional e mundial), depois na
macropirâmide (planetas, sistemas estelares, constelações, galáxias,
aglomerados, superaglomerados, universos e pluriverso).
A atração vence a
repulsa, o amor o ódio, todo um lado polar ao outro lado complementar, na
esfera dois raios em oposição fazendo o mesmo diâmetro cuja explicação é o
centro. NECESSARIAMENTE a constituição da Natureza exige que haja atração,
amor, todos os adjetivos que ligam. ESTÁ POSTO na Natureza que o conjunto
dessas atrações vá constituir Deus, ao fim e ao cabo. Seguindo em frente, lá
pelas tantas há, como eu disse no modelo, o SALTO PARA O INFINITO a partir da
hipermente, depois do nível informacional/p.4. Por um infinitésimo que seja um
lado vence o outro, para que exista Natureza, o que necessariamente leva à
complementação do par em Deus.
Ora, em algum ponto
Deus se assume como Amor. Dado que Deus (Um, e só Um) está permanentemente
nesse salto infinito, é não somente um Deus de Amor como de Amor Incondicional,
não-finito, exatamente como dizem os religiosos sem explicação. Acontece que,
segundo a Rede Cognata (ver Livro 2, Rede
e Grade Signalíticas), amor = PAI = HOMEM, de modo que os arquétipos estão
certos (pelo menos em português). Não me pergunte como os religiosos chegaram a
essas constatações então improváveis sem qualquer ajuda.
Em todo caso, há,
definitivamente há, e é mesmo pai. “Deus é Pai”, dizem eles, e parece ser
verdade.
Vitória, sábado, 08
de fevereiro de 2003.
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